segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Último post do ano!
Fim de 2010 e nada mais justo do que fecharmos um ano fazendo um balanço, não acham?
Para mim, 2010 foi um ano de muitas mudanças. A primeira grande foi largar mão de tudo e me dedicar a perseguir um sonho: ser policial federal. Não sabia ao certo o que estava fazendo, o que significava de fato correr atrás do que se quer, mas acredito que aprendi muito, muito mesmo. Agora mesmo estou aprendendo que só se começa a entender o que um sonho de fato significa quando o mesmo é ameaçado, e que vai haver momentos em que você vai querer desistir, mas é o quão forte para persistir que demonstra sua vontade de realizá-lo e quem você é de verdade.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Persistência
Bom dia a todos!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Ajudar ou não ajudar?
William Douglas já diz que um dos principais aliados que temos é o próximo. Mais do que isso, nós podemos escolher como enxergamos o próximo: como nosso aliado ou como inimigo.
Eu, particularmente, sempre preferi enxergar os outros candidatos como aliados. Alguns até como amigos mesmo. Gente que eu me encho de orgulho pra dizer que são "meus irmãos", meus "companheiros". Além disso, diga-me: é melhor ver os milhares de candidatos à Polícia Federal como amigos ou inimigos? Eu prefiro ter uma legião de aliados do que de inimigos... rsrs.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Boas Vindas a realização do seu sonho
Guilherme Delegado Presidente do SINPOFAC e Diretor da FENAPEF
_____________________________________________________________Sei que o conteúdo desse texto não é exclusivo, mas é uma jóia preciosa. Imprimam e coloquem em frente ao seu local de estudos e, em meio aos devaneios, quando não conseguir nem mais olhar os livros, leia alguns trechos. Coloque-se nos eixos de novo, e volte a perseguir seu sonho.
É isso que eu tento fazer todos os dias =D
Forte abraço a todos.
E rumo à Polícia Federal.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Mudança de Paradigma
Eu sempre fui um fã de cultura mítico-religiosa oriental. Uma da coisas mais interessantes que aprendi foi a respeito da "mudança de paradigma". Mais tarde isso vai ser incorporado a diversas filosofias mítico-religiosas ocidentais, mas originalmente ela vem da cultura hinduísta, se não me engano.
"Tá, Edu, mas e daí? O que a tal 'mudança de paradigma' tem a ver comigo ou com o concurso?"
Acontece que aprendi que a mudança de paradigma é uma das armas mais poderosas que nós, candidatos, temos a nosso favor. Isso porque a tal mudança vai possibilitar que você mude a realidade, pelo menos na sua cabeça. Para quem não está entendendo ainda, explico melhor a seguir.
domingo, 28 de novembro de 2010
"Vencemos."
Engraçado como são as coisas. Hoje, depois da última semana de caos e guerra no Rio, vejo muita gente falando do "circo que foi montado pelo Estado", sobre a "hipocrisia da população", que "nada disso vai acabar", que é "só pra inglês vê", que o povo é "burro", e está sendo "bestializado pela Globo", etc., etc., etc...
Comentei com alguns amigos que não sabia o que fazer com o meu ódio. Ódio contra o Estado, que deixou a merda chegar aonde chegou; ódio contra a população, que agora banca de vítima, quando muitas vezes era conivente com a criminalidade; ódio contra os "policiólogos" e "intelectualóides", que se acham super especialistas e críticos; ódio especial contra os bandidos (esses, nem preciso dizer porquê). Isso tudo me irrita de uma forma que nem consigo expressar, e justamente por isso, mantenho-me paradoxalmente indiferente.
Fatos são fatos. Vamos lá, então:
- A responsabilidade é do Estado por deixar onde chegou: verdade indiscutível. Sérgio Cabral, nosso "digníssimo" governador, posa de grande salvador do Rio de Janeiro, quando o próprio foi por diversas vezes conivente com o estado de terror permanente da cidade. Foi preciso esperar quatro anos, garantir sua reeleição e ter uam onda de atentados para que se fizesse algo realmente bom, como o que foi feito PELOS HOMENS DAS FORÇAS DE SEGURANÇA (sim, porque apesar de mandar, o senhor provavelmente só levantou a bunda da cadeira pra aberta a mão de algum político e futuro aliado, como a Dilma);
- As coisas não vão mudar: discordo. Se não exergarmos ações como essa, inéditas, com diversas forças de seguranças de várias esferas de poder atuando em conjunto, como um começo, um princípio, ou o anúncio de um novo capítulo da história do Rio, então o que se esperar como "um novo começo"? Que uma bomba nuclear exploda e a cidade tenha que ser reconstruída?
- O Estado sai como herói de uma coisa que ele próprio criou: verdade. O povo vai, de fato, achar que nosso governador é o máximo, quando na verdade, como disse, foi parte dos "30 anos de omissão do Poder Público", a qual ele tanto declara;
- A polícia continua corrupta, e povo agora vai esquecer disso e só vê-los como heróis: vê-los como heróis é muito justo. Provavelmente, também esquecerão dos que difamam as corporações, os corruptos. Mas o serviço prestado pela polícia nesses dias é de uma eficiência inquestionável! Ou não? Nunca antes as polícias do Estado atuaram tão bem, em tamanha harmonia, e com tamanha eficiência;
A atuação das forças de segurança merecem especial destaque. Minhas conglatulações e eterna gratidão aos policiais federais (COT, GPI's e outros agentes), fuzileiros navais da Marinha e PQD's do Exército. Sem vocês, seria impossível. À PM, Polícia Civil, BOPE e CORE, nossos homens, toda a glória. Repito incessantemente: HERÓIS, HERÓIS, HERÓIS! Contra o brado de protesto dos "policiólogos" e "intelectualóides", muitos dos quais meus próprios amigos e professores de faculdade, que afirmam de uma hora pra outra a população passou a amar a polícia, eu me levanto. Há policiais corruptos? Claro! Mas questione se não foi essa mesma "polícia corrupta" que, com a sua presença numa esquina de um bairro qualquer, impediu que fosse o SEU carro o queimado. O que se precisa fazer é uma "limpeza" nas corporações, mas que o trabalho policial foi incrível, não há como negar. Verdadeiros heróis, guardiões do povo.
Haverá, e já está havendo, uma mudança. Um amigo meu, grande amigo, chamou minha atenção sobre o fato de ter aviso uma "desmoralização do povo". Como assim? Simples: o povo, que antes gritava aos quatros ventos sobre a "polícia covarde" que tinha, agora engole em seco a excelente atuação policial dos últimos dias. Mais do que isso, aplaude. Denuncia também: o número de denúncia dos próprios moradores foi impressionante, nunca clara demonstração de confiança na polícia e no Poder Público. E isso é um dos principais passo para a mudança.
Outro sinal de mudança é a experiência da atuação de tropas estaduais e federais, JUNTAS, vencerem o tráfico. Nas palavras do querido Rodrigo Pimentel: "Esse modelo, de integração de forças, parece invencível". Isso só mostra que, quando o Estado QUER (por conveniência política ou não), ele consegue sim, vencer. Além disso, graças a super-veiculação midiática, o Estado se vê extremamente pressionado a tomar certas ações, como o próprio Ministro da Justiça demonstrou, ao requerir o isolamento dos chefes do tráfico em Catanduvas, e a OAB, ao processar administrativamente os advogados acusados de conivência e cumplicidade com o crime organizado.
Claro que nem tudo são flores. Minha cabeça dói só de lembrar o que será feito agora com os diversos presos do Complexo do Alemão nesse domingo: levado a julgamento, condenado a incontáveis anos de prisão, vai para o presídio ser sustentado pelo dinheiro público (NOSSO dinheiro), recebe uma série de benefícios, saí no próximo Natal ou em regime semi-aberto, e nunca mais volta a cadeia até a próxima megaoperação. Mais um marginal na rua em alguns anos.
Evidente que o nosso sistema prisional não recupera ninguém, e isso é um ponto a ser mudado. Bem como as nossas leis penais utópicas, que confia na "boa fé" do meliante, ao vê-lo sair pela porta de frente do presídio para jantar com a família e nunca mais voltar. Há muito a ser pensado, e muito a ser repensando também.
Tenho a mais plena convicção de que as críticas ácidas a atuação policial e do Estado continuarão, e devem continuar. É assim, debatendo, discutindo opiniões, que se tem um Estado Democrático de Direito. No entanto, peço aos mesmos críticos que, ao invés de só criticar, que apresentem propostas de mudanças e que hajam de acordo. Não adianta o povinho de Ciências Humanas barcar especialista em Segurança Pública fumando seu baseadinho e alegando que "não faz mal". Além disso, um outro grande inimigo a ser vencido é o ceticismo de um grande grupo da sociedade, criados ante a desconfiança dos anos e anos de corrupção e conivência do Estado como o crime organizado. Compreensível suas posições, embora suas críticas e opiniões continuarão a ser iss, somente crença de que as coisas funcionem assim.
Como disse antes, prefiro enxergar isso como um indício de dias melhores do que como um "circo pra inglês vê", como já disseram alguns. Poder bater no peito e se orgulhar dos homens com a qual você pode contar para te proteger é bom demais. Estão, TODOS, de parabéns. Foram vocês, e SÓ VOCÊS, os heróis do Rio. Para quem disse que era apenas uma resposta política a um "povo bestializado", que é "política do pão e circo", permaneçam com suas eternas críticas. Mas procure alguém do Complexo do Alemão depois, e pergunte-lhe a real importância do que foi feito ali.
E rumo à Polícia Federal!
Exemplo
Outro dia eu estava correndo na esteira e acompanhando os X-Games. Era uma prova de Motocross feminino, e para falar a verdade no começo eu estava mais preocupada com o meu desempenho na corrida do que na competição da ESPN. Mas no decorrer da prova, não pude deixar de me impressionar com a primeira colocada. Aos poucos fui ficando tão espantada com aquela pilotagem perfeita que até acabei esquecendo de prestar atenção na minha corrida para ver aquela menina. No final eu só tinha olhos para ela.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Caos
Pois é, era inevitável falar disso.
A coisa tá feia, "mermão", o bicho tá pegando. Se tivesse alguma palavra pra definir o Rio de Janeiro esses dias seria essa: CAOS. E o sentimento geral? MEDO.
Pouco me interessam os motivos disso tudo. Protesto contra UPP, demonstração de poder, o que quer que seja, precisa parar. Ou melhor, precisa ser parado. O clima na cidade está tenso, carregado. Terror geral. Escrevendo essas coisas aqui, me sinto um correspondente de guerra, o que acho que não está muito longe da realidade.
Me pergunto: por que só nossos governantes não percebem o estado de guerra em que vive o Rio de Janeiro? Desinteresse? Conveniência Política? Não sei, mas como cidadão, como morador da cidade e do estado, sinto o medo exalando dos poros de cada pessoa que passa por mim a noite, quando volto da faculdade. Medo.
Em muito esses ataques lembram os de São Paulo, há algum tempo atrás. O objetivo daquele era mostrar quem dominava a cidade: o PCC. E aqui? O Estado com certeza não é...
Nossos homens, bravos homens, estão nas ruas. A Polícia Militar está dando tudo de si, bem como a Polícia Civil. Manchetes de jornais dizem "A Polícia Contra-Ataca", com descrição detalhadas de 19 operações realizadas, 11 presos e 2 mortos (infelizmente), até agora. Deixo aqui minhas congratulações a essas duas instituições que tanto admiro e que dão o melhor de si, mesmo a vida.
Nosso governador se recusa a pedir ajuda das Forças Armadas, que assistem passíveis a tudo de dentro dos quartéis. Nem mesmo a Força Nacional de Segurança (criada justamente para crises como esta). Óbvio: que político quer ser conhecido como "o governador que não conseguiu conter a violência do Rio", o que "pediu arrego", o "covarde", o que "teve que pedir ajuda do governo federal"?
Copa de 2014? Olimpíadas de 2016? E a GUERRA, senhor governador? Acho que o senhor tem preocupações e deveres maiores agora com sua população, governador reeleito.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Um dia na delegacia - Por dentro da PF
Hoje foi um dia muito especial, e adoraria compartilhá-lo com vocês.
Hoje, pela primeira vez na vida, entrei numa Delegacia da Polícia Federal, no município de Niterói. O que fui fazer lá? Um favor para um amigo, comprar um livro "Federal", do APF Sandro Araújo. O mesmo já estava de sobre-aviso de minha ida, então estava tranquilo. Sem perder tempo, fui.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Concurso Nacional de Simulado! - Agente e Delegado de Polícia Federal!
Esse post é pra trazer uma super dica pra vocês. Rolará em dezembro um mega simulado, a nível nacional, dos concursos para Agente da PF e para Delegado da PF (viu, Criska?)!
Reprodução de texto do site
"Seguindo os padrões e o mesmo rigor do Concurso Oficial que ocorrerá em 2011, o Concurso Nacional Simulado para Agente e Delegado da Polícia Federal trará o exame de conhecimentos relativos às inovações legislativas, jurisprudenciais e doutrinárias que surgiram depois do último concurso, ao lado de questões conceituais que permitirão um completo diagnóstico do desempenho geral e por disciplina de cada participante.
- receberão informação (sigilosa) da sua colocação no ranking nacional, com avaliação estatística dos resultados por disciplina;
- terão acesso a videoaulas com os completos comentários de cada questão das provas com a análise de tendências das bancas examinadoras para cada disciplina.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
As Crônicas de Persival - Prisão em flagrante
Os doutrinadores chamam de "flagrante" o delito que está sendo cometido ou acabou de sê-lo. Ou seja, é quando você pega o meliante com "a mão na massa". O flagrante é na hora, em cheio. Não requer toda aquela baboseira burocrática, ou ordem judicial (só depois, quando lavrado pelo delegado). A fundo, é uma medida de preservação, por isso, qualquer um do povo pode prender alguém em flagrante. Isso é o que a lei diz, mas vai tentar prender alguém sem uma arma ou saber artes marciais e vê o que acontece... rsrs.
Vou contar um caso engraçado. Quer dizer, "engraçado" não é, mas ilustra bem o caso. Tava de plantão na Delegacia, resolvendo alguns relatórios atrasados. De repente, um major da PM, grande amigo meu, me reporta uma problema acontecendo a alguns quilometros da minha circunscrição (esqueçam aquele negócio de "jurisdição").
- Deu merda lá, Persival. Acho melhor você partir direto... - disse o major Ramos.
- Porra, Ramos, que merda que deu? - indaguei.
- Complicado explicar. Parte logo pra lá que já mandei uma guarnição também. Copiou? - Copiei. Tô indo.
Chamei o inspetor Theo, meu "parceiro" de diligências, e fomos para o local indicado pelo major. Lá chegando, encontrei uma viatura da PM e uma ambulância do SAMU. Uma verdadeira festa da Segurança Pública carioca: CBMERJ, PMERJ e PCERJ, todo mundo trabalhando junto. Riria, se a situação não fosse trágica. Pra reunir tanta gente boa de uma só vez, parceiro, pode crer que deu merda mesmo. E das grandes.
Situação (me passado durante a averiguação): Meliante X tenta furta cidadão lutador de artes marciais. O cidadão lutador reage, desarma o meliante X, mas não contava que um meliante Y estivesse dando cobertura. Levou um tiro nas costas. Estado grave. Meliantes fogem. PM aparece e abate Meliante Y. Meliante X continua a fugir com a PM no encalço. Depois de quase uma hora de perseguição, X se rende, PM dá um trato no "amigo" e chama a gente.
Estamos diante de uma prisão em flagrante, apesar de não ter sido na hora do crime. Por que? Bem esse é o chamado "flagrante impróprio", onde o "agente é perseguido, logo após a infração, em situação que faça presumir ser o autor do fato". Alguém aí duvida da autoria por parte dos meliantes X e Y? Mas cuidado pra não confundirem com "flagrante presumido", que é quando se acha coisas com o cara que indicam ele como autor. Aquela coisa de roubar bombom das Lojas Americanas, sabe? Se te acham com o papel do bombom, você roubou, mesmo que não tenha sido o caso.
Não foi o caso, e o flagrante foi válido pois a perseguição pode durar horas, dias, semanas, contanto que seja após a infração e initerrupta. Pode classificam o flagrante como "compulsório" também, reservado a nós, da força de segurança, quando somos obrigados a agir ante o "ilícito penal", diferente das pessoas "comuns", a qual dar o flagrante é "facultativo".
Todo esse papo jurídico me cansa e me dá azia. Meus amigos Papa Mike, como sujeitos ativos da prisão (os agentes que realizaram a ação), nos reportaram o ocorrido e viemos. Todo aquele trabalho da polícia civil, como vocês sabem. O flagrante era facultativo para aquele jovem, como cidadão (só quem tem obrigação de agir somos nós), mas ele fez a escolha errada, como muitos fazem. Alguns por heroísmo, outros por idiotice. Não sei qual foi o caso do rapaz. Sei que alguns minutos depois a mãe e pai chegaram e foi aquela choradeira... Pena, verdade. Mas já vi a mesma situação tantas vezes que isso não me machuca mais. Me tornei menos humanos por isso?
Levamos o meliante, o "sujeito passivo", pra delegacia, com os amigos PM nos dando uma força. O delegado já estava pra terminar o plantão, e nem preciso dizer como ele ficou puto. Fez todas as formalidades pra lavrar o autor do flagrante: 1) comunica família do rapaz; 2) ouviu os chamados "condutores" (os que levam o meliante a autoridade, no caso, eu, Theo e os Mikes), reduzindo as declarações a termo, e entregando cópia ao preso (o que ele vai fazer com isso no xadrez? limpar a bunda, só se for); 3) ouve as testemunhas; 4) ouve o meliante (embora não seja necessário, mas é bom), com a presença (ou não) do advogado; 5) manda o escrivão lavrar e encerrar o auto.
No dia seguinte o meliante, agora na jaula, recebe outro papel pra limpar a bunda: a nota de culpa. Essa porra só serve mesmo pra fuder com a gente: nome dos responsáveis pela prisão, motivos da mesma, contendo nome dos condutores e das testemunhas. Os deputados quando fizerem essa merda queriam ou não fuder com a gente? No caso foi um pulga-de-bunda, mas se amanhã fosse o chefe do Comando Vermelho? Fudeu.
Encerrado a merda toda, terminei meu plantão. Não antes de bater um rádio pro Major Ramos e agradecer. Aquele caso era mais importante que eu pensei, mas isso eu descobriria depois, numa outra história.
Persival, o Civil.
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Persival voltou! Espero que tenham gostado da história, galera. "Prisão em flagrante" é um dos itens do edital de Agente da PF, e o texto serve de boa revisão "lúdica". Resolvi fazer em primeira pessoa e ver como ficam. O que acham? Comentem.
Nota: O Sandro Araújo, APF e autor do livro recém-lançado "Federal", pediu pra avisar que, para quem quer comprar o livro, basta procurar ele na Delegacia da PF de Niterói (no Núcleo de Imigração), pra quem mora nas redondezas (aproveite e compre o livro autografado.. rsrs), ou, pra quem mora longe, mandar um e-mail que ele mesmo envia (
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Lançamento do livro "Federal", de Sandro Araújo!
E aí, pessoal. Tudo bem?
O post de hoje é sobre o evento do lançamento do livro "Federal", escrito pelo APF Sandro Araújo, o nosso "anjo da noite". Tive a imensa oportunidade de acompanhar, junto ao meu irmão Rodrigo Cruz, colaborador do blog e candidato, a sessão de autógrafos e a cerimônia em homenagem a esse APF, admirado por grande parte dos candidatos à Polícia Federal.
sábado, 6 de novembro de 2010
Pressão...
E aí, galera. Tudo bem?
O post de hoje provavelmente soará como um desabafo. Na verdade, é mesmo. No entanto, espero compartilhar com vocês o que estou sentindo, na esperança de não ser o único.
Como sabemos, a proximidade do concurso é evidente (se não sabe, veja AQUI). Quem se sente preparado? Talvez nunca nos achemos preparados, só que o problema aumenta consideravelmente quando você REALMENTE sabe que não está. Há tantas coisas a serem feitas, tantas a serem resolvidas que, quando paro pra pensar, só sinto pressão. Como se todo meu corpo estivesse compelido e minha mente, incapaz de agir.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
"Kit Sobrevivência" do Concurseiro
E aí, galera! Tudo bem?
Primeiro, eu gostaria de agradecer ao pessoal que tem comentado no blog. O reconhecimento, incentivo e críticas (por que não?) de vocês é fundamental. E obrigado sobre tudo pelo apoio moral ao nosso cascudo policial civil, Persival! HUahushauhsuas... Esse guerreiro agradou bastante a galera, e podem esperar por mais crônicas do "nosso herói" xD
Hoje meu post será diferente. Hoje ele será voltado para técnicas de estudos, ou quase isso. Vou falar sobre o que eu chamo de "Kit de Sobrevivência do Concurseiro".
sábado, 30 de outubro de 2010
Crítica do filme "Federal"
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
As Crônicas de Persival - Mais um homicídio...
Quase 03:20h da manhã e Persival chegava na delegacia. Detestava aqueles turnos malucos, mas a Polícia Civil é assim mesmo: cheia de contradições. Se por um lado tinha certa liberdade para trabalhar, conquistados com muito suor nesses 12 anos de PCERJ, também tinha esse tipo de contratempo. Tudo bem, pára de reclamar. Afinal, de madrugada pensa melhor, se concentra mais. Se lembra momentaneamente da época de concurseiro, quando varava noites a dentro com livros e mais livros, dormindo o dia e a tarde inteira. Afasta o pensamento e se concentra na pilha de papéis sobre a mesa.
Primeiro caso: clássico crime contra a vida - Homicídio. A perícia já fora feita no próprio local, um bairro pobre da Zona Norte do Rio. Fez parte da primeira equipe a chegar ao local e, como de práxis, isolou a área, aguardando a perícia, ao mesmo tempo em que apreendia os objetos relevantes a elucidação do crime. Fez uma acareação entre algumas testemunhas e suspeitos apreendidos pela PM próximo ao local. A primeira vista, só usuários, mas foram levados pra DP pra melhores averiguações.
Persival, na delegacia, consulta o Código Penal. O que foi? Acha que o policial tem todo o ordenamento jurídico na cabeça? Claro que a experiência calejou o cara: sabia a metade do Código, mas apenas no que competia ao pragmatismo. Baboseira jurídica é pros juízes e doutrinadores. Nada daquela merda o ajudará nas ruas. Então, vendo o CP, avalia: Homicídio é crime contra a pessoa, cujo o objeto jurídico é a vida. Admite forma dolosa e culposo ("disso até minha mãe sabe, porra"), e a forma tentada (as diversas trocas de tiro que já viveu lhe mostraram que sim, pessoas tentam matar umas as outras). Pena: reclusão, 6 a 20 anos ("uma porra que é! Se ficar 6 já é muito...").
O homicídio pode ser privilegiado (por "relevante valor moral, social ou sob o domínio de violenta emoção"), que discriciona ao juiz conceder redução de pena de 1/6 a 1/3. No entanto, as investigações apontavam num outro sentido: a vítima, Ítalo Nunes, um comerciante com ligações obscuras no submundo carioca, tinha muito inimigos. Decide a linha de investigação, após consultar o delegado Santos: homicídio qualificado por motivo torpe, ou, como chamam na delegacia, "homicído mercenário". Provavelmente, a vítima devia alguma coisa a alguém que, de modo "muito inteligente", resolveu matar o infeliz.
"Muito trabalho pela frente", pensa Persival. Pois é. Afinal, é fácil matar alguém, difícil é prender o assassino.
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E aí, galera?
Vocês acabaram de fazer uma breve revisão de Crime contra a Pessoa (Homicídio), em Direito Penal! Esse é um play-test. Pensei nessa nova forma de revisão: através de histórias de um policial. Desse modo, posso revisar Penal, Processual Penal e, quem sabe, Constitucional. Ainda treino redação. Além do mais, facilita a memorização (páginas de livros são sempre iguais, histórias não).
Não se assustem: escrevo um romance bem melhor que isso. Rsrsrs... Foi assim mais porque o texto devia ficar bem explicativo. Se fosse escrever com todos os detalhes narrativos, ficaria beeem extenso o texto.
Enfim, comentem. Dêem suas opiniões, pois elas são preciosíssimas. E, por que não?, conte outra história de Persival, o Policial Civil.
OBS: Antes que perguntem porque o Persival é Policial Civil e não Federal, respondo: a Civil tem um campo mais amplo de ação, que abrange boa parte, se não todo, o CP e CPP. A Federal atua especialmente em detrimento dos bens e interesses da União. Quem sabe ele não passe no concurso pra APF um dia? xD
Forte abraço!
E rumo à Polícia Federal!
domingo, 24 de outubro de 2010
O governador e a Polícia Federal
A Polícia Federal afirma que investigava uma denúncia de transporte ilegal de dinheiro para compra de voto e que não sabia que o governador estava em um dos veículos. O carro em que Anchieta estava e outro veículo onde estavam seus seguranças foram revistados pelos policiais. Nenhuma irregularidade foi constada e nenhuma pessoa foi detida.
Mesmo assim, a ação policial foi suficiente para acirrar os ânimos. Cerca de 200 pessoas, entre correligionários de Anchieta e do candidato de oposição, Neudo Campos (PP), foram para a frente do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Roraima, onde realizaram protestos. Três pessoas foram detidas sob a suspeita de causar tumulto a ordem pública e em seguida foram liberadas.
Tanto o superintendente da PF-RR, Herbert Gasparini, quanto o governador Anchieta Júnior minimizaram o episódio em entrevistas concedidas a imprensa. O fato de os agentes federais e de seguranças empunharem armas foi tido como "normal".
"Foi uma fiscalização, como foi sempre feita pela PF. Nós tínhamos um informe de que um carro com as mesmas características do que foi fiscalizado tinha irregularidades. Ninguém sabia que o governador estava no carro, mesmo porque ele tem o carro dele, que é oficial, e este [alvo da fiscalização] tinha propaganda política", disse Gasparini.
Anchieta disse que a ação foi uma abordagem de rotina e que essa era a quarta vez em que era revistado pela PF. Ao mesmo tempo, acusou o grupo de oposição de criar fatos políticos negativos contra sua campanha.
"A ação foi imparcial. A Polícia Federal é uma instituição séria, que eu respeito e com certeza estava investigando denúncia que considero infundada, pois não tenho dúvida de que nossa oposição quer criar tumulto, para atrapalhar o processo eleitoral", disse.
Apesar disso, o governador afirmou que "não acha natural um governador ser revistado". "É um processo eleitoral atípico. Nunca tínhamos visto como essa dimensão", declarou.
Fonte:
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Tenho um grande amigo, também candidato a PF, do estado de Roraima, o Amaro Rocha. Até o convidei a escrever sobre o assunto aqui, mas ele disse que eu é que deveria falar, uma vez que ele seria "parcial" no seu discurso. Ouvindo a história política do estado, do governado e da PF no estado, narrada por meu amigo, fui procurando ter uma imagem, construindo uma opinião sobre o todo, para não ser superficial.
Não tenho palavras pra descrever o tamanho da minha indignação ao ler a notícia, ainda nessa semana. Fui tomado de um profundo sentimento de revolta, ódio mesmo, contra diversos pontos da notícia: governador indignado por ser abordado pela PF, pessoas manifestando-se CONTRA a PF, acusações infundadas sobre a PF está fazendo jogo político, entre outras coisas.A primeira coisa que tirou do sério, sem dúvida, foi a reação a notícia. Rapidamente divulgada nos meios midiáticos, a notícia soava como uma "afronta" ao "digníssimo" governador. Não que o mesmo já tivesse se manifestado a respeito (a posição do mesmo viria mais tarde, vejam AQUI), mostrando-se então tranquilo, dizendo que a PF só tinha feito o trabalho dela, que não se importava, etc., embora claramente não seja essa a reação que observamos nas fotos acima, mas essa é outra questão. O que de fato me irritou foi o fato de colocarem o governador na posição de "intocável", exatamente como no filme sobre a máfia (se é que me entendem...). Afinal, ele é melhor do que QUEM, para não ser abordado por agentes da lei, tendo seus direitos garantidos e tudo o mais?
O superintendente da PF em Roraima, Dr. Herbert Gasparini, afirmou que não sabido quem se encontrava nos veículos. Fique tranquilo, doutor! Afinal, se fosse sabido ser o governador no carro, a abordagem não seria feita? Espero que não, que fosse feita assim mesmo. Afinal, se não a Polícia Federal, polícia judiciária da União, quem é que averiguaria a denúncia? A Polícia Civil estadual, que por sinal tem na figura do suspeito o seu chefe? Obviamente, não.
Mais impressionante é a reação popular. O povo foi protestar CONTRA a atuação da PF! Dá para acreditar no nível da ignorância? Não estou dizendo que são ignorantes por serem partidários do governador (talvez sejam mesmo), mas estou dizendo que são ignorantes pela postura absurda, pra não dizer idiota. Protestar pelo fato da polícia trabalhar? Protestar para se garantir o LEGÍTIMO processo eleitoral, sem fraudes ou compra de votos? Protestar por abordarem o chefe do executivo estadual, como se fosse um absurdo?
Vi algumas pessoas comentando que a Polícia Federal estava sendo usada como manobra política. Talvez. Não vou dizer que a PF está livre disso pois, afinal, tem chefes, como a maioria de nós. No entanto, é algo bem pertinente, não? Uma bela saída pela tangente. Afinal, questionar a atuação da Polícia Federal, uma das instituições mais respeitadas do país, é bem mais fácil do que jogar limpo com o povo, não? Me pergunto: se o caso não tivesse rompido as divisas estaduais, será que as coisas não teriam sido diferentes? O governador sendo mais enérgico em sua posição, o superintendente de PF menos ponderado ao defender a legalidade do seu trabalho, o povo aclamando com ainda mais fervor a corja de corruptos do Estado... Lembrando também que o citado governador não tem ficha limpa não.
Penso também na situação da região Norte do país, correndo o risco de falar bobagem. Por não estar sempre na mídia (pelo menos não na do sudeste), as coisas ficam muitos restritam aos âmbitos estaduais e regionais, inclusive a política(gem). Dou graças por termos órgãos como a Polícia Federal, para salvaguarda a democracia e a legalidade em lugares como o Estado de Roraima.
Todas as minhas críticas terminam duras, emotivas e secas. Algumas (por que não?) equivocadas, até. A maioria soando como desabafo, pra ser sincero, e talvez de fato seja mesmo. Me pego pensando o tempo todo no rumo das coisas e fico com medo, de verdade. Nos deparamos as vezes com coisas tão absurdas que não sabemos se rimos ou se choramos.
Nesse caso, em específico, rio. Pois um dia, posso ser eu o próximo a abordar um governador numa região inóspita no norte do Brasil. E quando assim o fizer, não vou abaixar minha cabeça, pois tenho certeza que estarei no estrito cumprimento do meu dever legal.
Rumo à Polícia Federal!
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Resistir é preciso.
E aí, pessoal? Tudo bem?
O post de hoje é bem light, mas de uma mensagem bem forte. Se trata de um poema, ou mensagem motivacional que encontrei na internet, a qual não encontrei os créditos de autoria. Alterei ligeiramente, só para adaptá-lo a nossa realidade.
Todas as manhãs e antes de estudar, leio esse texto. Ele me anima, me dá forças e me faz lembrar porque eu acordo todos os dias sabendo que tenho zilhões de matérias a estudar, quilômetros para correr, etc. Enfim, me faz lembrar que é só mais um dia de uma longa jornada, mas que um dia terminará. E terminará com a vitória.
Eu quero dedicar esse texto aos amigos que estão cansados dessa constante batalha, para os que querem desistir, para os que pensam que não capazes. Acredite, vocês são. Essa mensagem é para vocês.
Resista!
Resista mais um minuto
E será fácil resistir ao demais...
Resista mais um instante,
Mesmo que a derrota seja um imã,
Mesmo que os invejosos digam para você parar...
Resista mais um pouco,
Mesmo que a desilução caminhe em sua direção...
Resista mais um momento,
Mesmo que você ainda não possa avistar a linha de chegada,
Mesmo que as inseguranças pairem ao seu redor.
Resista um pouquinho mais,
Mesmo que se sinta indefeso
Como um pássaro de asas quebradas...
Resista,
Porque o último instante da madrugada
É sempre o que puxa a manhã pelo braço...
E essa manhã bonita, ensolarada e sem algemas
Nascerá para você em brave, desde que resista...
Resista,
E mostre-se digno de ganhar de Deus o troféu que você tanto lutou para ter:
Seu distintivo, sua pistola e seu colete,
Com letras douradas, escrito "POLÍCIA FEDERAL".
Rumo à Polícia Federal!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Entrevista EXCLUSIVA com ROGÉRIO GRECO!
E isso aí, pessoal! Uma das figuras mais conhecidas nos meios concurseiros, especialmente entre os candidatos aos cargos policiais, graças a sua publicação "Atividade Policial" e suas obras de Direito Penal, entrevistamos dessa vez o Procurador de Justiça do Estado de Minas Gerais e um dos professores de Direito Penal mais reconhecidos do Brasil, Rogério Greco!
O contato com o professor foi primeiramente estabelecido com a 1ª Feira da Carreira Pública, no último dia, quando daria uma palestra sobre "Direito Penal na Constituição". Aproveitando a deixa de um autógrafo no meu exemplar de "Atividade Policial" e a simpatia do professor, expliquei superficialmente sobre o blog e da vontade que tinha de entrevistá-lo, pra trazer algo de novo para vocês. O mesmo se protificou de imediato, se pondo a disposição do blog.
Então, com vocês, Rogério Greco!
terça-feira, 12 de outubro de 2010
INFORMES - Uma ajuda a um de nossos parceiros!
Esse post é para atualizar vocês e dá uma ajuda a um parceirão do blog, o APF Humberto Wendling, do blog "Comunidade Policial" e a Mari, do "Carreira Policial no DPF".
Informe 1 - Leiam a resenha do Tropa de Elite 2 no post de baixo e comentem sua opinião sobre o filme. É realmente importante para nós saber a sua.
Informe 2 - Essa semana vocês vão ter uma surpresa incrível aqui no blog! Entrevista com alguém bem conhecido dos concurseiros, especialmente os aspirantes a policiais xD
Informe 3 - Nosso amigo, o APF Humberto, me mandou a seguinte mensagem e eu achei muito justa repassá-la a vocês aqui no blog, uma vez que, quem conhece, sabe que o blog do Humberto é incrível e importante leitura para qualquer candidato à Polícia Federal.
"Caros amigos e colegas,
O blog que mantenho (www.comunidadepolicial.blogspot.com) está concorrendo ao prêmio Topblog 2010. Para minha surpresa, ele foi classificado para a segunda fase do concurso, pois está entre os 100 mais votados na categoria "Variedades - Profissionais". Por isso, peço que vocês acessem o blog, votem e divulguem esta mensagem aos demais colegas.
Para votar, basta acessar o blog e clicar no quadro "Vote neste blog". Uma página será aberta e nela digite seu primeiro nome e e-mail válido. Depois é só acessar sua caixa de mensagens, selecionar o e-mail e clicar no link solicitado.
Mais uma vez agradeço, desejando a todos sucesso!
Forte abraço!
APF Humberto Wendling"
Vamos dá uma força aí, gente!
Informe 4 - A Mari, do Carreira Policial no DPF, anunciou que o blog terá muitas novidades a caminho! Novo conteúdo e novas perspectivas sobre os assuntos policiais mais relevantes, aos candidatos e aos já policiais. Estamos ansiosos, Mari!
Um forte abraço, irmãos e irmãs.
E rumo à Polícia Federal! (sempre!)
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Resenha: Tropa de Elite 2
Saí do cinema sem palavras. Meus amigos até estranharam meu quietismo, uma vez que sou todo espalhafatoso, tagarela, e adoro comentar os filmes depois que assisto. Pensava em mil coisas ao mesmo tempo, mas só tinha uma certeza: Tropa de Elite 2 foi um dos filmes mais marcantes da minha vida, sem exagero.
sábado, 9 de outubro de 2010
Leituras Complementares: só estudo não basta
E aí pessoal, tudo bem?
Estou passando por uma fase meio negra, iniciada com uma descoberta essa tarde, sobre questões de saúde e do Exame Médico da PF. Talvez semana que vem eu descubra que não possa entrar na polícia, então podem imaginar meu estado de nervos, não? Conto melhor isso quando tiver o exame em mãos.
Enquanto isso, tento me animar com "Tropa de Elite 2", o filme do ano pra mim (resenha amanhã a noite, provavelmente). Desde de sexta estou extremamente inquieto, louco pra vê esse filme. Agora, com ingresso comprado pra amanhã, aguardo ansioso.
Esse post eu quero falar um pouco mais sobre as dicas do William Douglas. Eu sei, estou enchendo o saco com isso, né? Mas é realmente importante. Pra mim significou muito, e quero transmitir um pouco desse significado a vocês, e a galera, de maneira geral, tem percebido isso. Recebo dezenas de e-mails sobre os posts de dicas de estudo, mostrando a aceitação da galera. Mas o que vou falar hoje se refere a leituras complementares ao estudo para o concurso.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Novas técnicas, novos horários e novos aprendizados
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
COBERTURA COMPLETA: 1ª Feira da Carreira Pública
Pois bem, esse post será uma cobertura de tudo o que aconteceu na 1ª Feira da Carreira Pública, que ocorreu nos dia 24, 25 e 26 de setembro, no Centro de Convenções SulAmérica, aqui no Rio de Janeiro. O evento foi organizado pela Folha Dirigida, com o apoio de diversos cursos e editoras especializadas em concurso.
1º Dia, sexta-feira, dia 25:
Aprendam isso: nunca deixe para ler o jornal depois. Comprei a Folha dessa semana na quinta, e só comprei por causa da matéria sobre a Polícia Civil, mas resolvi ler depois. Esse depois foi às 11h de sexta, quando vi a matéria sobre a Feira. Que ótimo! Um evento só sobre concursos na minha cidade, cheio de coisas bacanas, palestras, promoções, e o melhor: gratuito.
No entanto, nem tudo são flores. Fiquei revoltado quando vi a programação: no exato momento em que lia o jornal, o delta da civil que admiro há anos, Allan Turnowski, atual Chefe da Polícia Civil, estava falando sobre as novas perspectivas da Polícia Civil. E mais: todas as palestras sobre tema policial seriam naquele dia, incluindo a da PF! Nem preciso dizer que fiquei ainda mais revoltado quando percebi que a palestra sobre a PF era no horário da minha prova, a noite. Fiquei triste, mas pedi para o Rodrigo me cobrir nessa (post dele sobre a palestra logo abaixo).
Mas vamos ao que interessa, ou seja, o evento. Como o primeiro dia era uma sexta-feira, muitos ainda estava trabalhando/estudando ou não tinham tomado conhecimento do evento. O clima era muito de "vamos-ver-no-que-vai-dá" ainda, pelo menos pra mim. Mas, ainda assim, houve uma movimentação razoável.
A localização é ótima (acessível de ônibus e de metrô, no Centro), o espaço era ótimo, e foi bem aproveitado pelos stands. Os mesmos, apesar de não serem muitos, eram representativos: Impetus, Campus, Concurso Virtual, Eu Vou Passar, Academia do Concurso, Folha Dirigida, Marinha do Brasil, Canal dos Concursos, Saraiva, Método, entre diversos outros estavam lá com seus stands, promoções e informações. De cara, notei logo as promoções: descontos em livros e em cursos até dizer chega! Ótimo pra quem tinha uma graninha pra investir na preparação.
A palestra que eu assisti nessa tarde foi "Como ingressar na Polícia Civil", pela Delegada Fabíola Willis (entrevista com a Folha durante o evento, só ignorem o repórter, que é péssimo). A palestra foi ótima, muito esclarecedora em diversos pontos, e a delegada é muito atenciosa (e linda, convenhamos). Conversei com ela, pessoalmente, sobre meu medo de ser reprovado na Investigação Social por ser morador de comunidade e a resposta dela foi categórica: "Se não tiver nenhum envolvimento com a bandidagem, não tem problema. Teria se fosse morador e fosse envolvido, ou não morasse lá mas fosse envolvido. Mas não sendo, sem problemas". Admito que tirou um peso de minhas costas.
Fui embora com tristeza, pois queria muito ver a palestra de "Como ingressar na Polícia Federal", ministrada pelo Telmo Correia, mas tudo bem.
2º Dia: sábado, dia 25
No sábado, finalmente encontrei meu amigo Rodrigo Cruz! Sim, eu nunca o tinha encontrado pessoalmente, mas foi um enorme prazer! Gente finíssima. Trocamos bastante idéia sobre a PF e nossos planos de estudo.
Acontece que, enquanto conversávamos, percebem um sujeito branco, de óculos, vestido informalmente e conversando com alguma pessoas da Impetus Editora. Era o grande William Douglas! Percebendo que olhávamos que nem idiotas pra ele, ele falou com a gente e nos cumprimentou. Nossa, que homem incrível! Humilde, simpático, tratando bem a todos. Fiquei impressionado com essa postura.
Assistimos em seguida a palestra "Mapas Mentais e Memorização", do genial Felipe Lima. O mesmo está agora lançando um livro com William Douglas, de mesmo nome. A palestra foi demais, excelente orador, divertido e fez até hipnose em uma das visitantes! Figuraça também, e também me atendeu muito bem depois, quando conversei com ele e o pedi pra assinar o livro que tinha acabado de comprar.
Saindo da palestra, que assistimos de pé, devido à lotação, fui entrevistado pela Folha:
Nem pergunte de onde tiraram INSS...
O movimento estava bem maior do que o do dia anterior, mas as promoções não paravam. Passando maior tempo dentro evento, quando a fome atacou percebi algo, que seria uma das minhas únicas críticas ao evento: o monopólio da alimentação por um restaurante. Como não havia concorrência, os preços estavam absurdos! Acho que só os professores comeram ali, pois os concurseiros estavam preferindo comprar mais livros e comer cachorro-quente do lado de fora!
Rodrigo saiu mais cedo, e eu ainda dei mais algumas voltas pelo lugar. Comprei o livro do William Douglas, "Como passar em Provas e Concursos" que, por coincidência, tinha citado aqui na mesma semana!
3º Dia: Domingo, dia 26
Cheguei de manhã e tinha pouco movimento, em comparação ao dia anterior. Estava um dia feio, nublado, e acho que o povo ficou com preguiça de sair de casa. Em compensação, eram nesse dia as palestras mais cobiçadas: Rogério Greco, com a palestra "Direito Penal na Constituição"; e William Douglas, com "Como passar em Provas e Concursos".
Assim que fui no stand da Impetius, dou de cara com o Professor Rogério Greco. Amigos, que honra! Eu fui apresentado ao Direito Penal com esse cara, ele que me me esclareceu em muitos aspectos os limites da atividade policial no seu livro homônimo, entre outras coisas! Escuto o nome deste homem desde que começei a me interessar pela polícia, o que dizer mais?
O cara é a simpatia em pessoa! Me cumprimentou, assinou meu exemplar de "Atividade Policial" e concordou de pronto em dá uma entrevista futuramente ao blog! Ficamos de conversar mais antes da palestra, e então fui dá uma volta.
Participei de algumas promoções e assisti algumas aulas até a hora da palestra. Fui um dos primeiros da gigantesca fila que se formou do lado de fora do auditório, e entre assim que aberto os portões. Sentei na primeira fila. Enquanto esperavam o pública se acomodar, conversei com o Profº Greco um pouco mais, sobre a carreira dele e tal, e pedi pra que ele falasse um pouco mais sobre a atividade policial e como ele passou em concurso na palestra, se pudesse. William Douglas abriu a palestra com um breve discurso e o professor começou.
Foi MUITO enriquecedor, mesmo pra quem não se interessa por Penal. Até posso disponibilizar aqui depois uma síntese da palestra. Ele tratou muito dos problemas cotidianos, sobre o STF e mudou um pouco minha forma de enxergar o sistema penal brasileiro (que já tinha até detonado em um post aqui). Extremamente irreverente também.
Fiquei dando mais umas voltas pela Feira, e esperei até a palestra do William. Também fui um dos primeiros, e sentei logo na primeira fileira (de novo). A fila era absurda! A Folha contou mais de 700 pessoas no auditório, que teve que ser transferido dos auditórios usados no sábado para um muuuuito maior, prevendo essa gente toda.
A palestra foi simplesmente fenomenal. O Profº é muito mais irreverente e divertido nas palestras, mais do que aquela postura extremamente séria dos videos. Falou por quase 2 horas, mas acho que se fossem 6, ninguém ia perceber. Fez uma gigantesca dinâmica com todos ali, enfim, no site do evento você pode acompanhar um resumo da ópera, bem AQUI. Ao final, ele encerrou, mas convidou a todos que quisessem para uma pequena fala sobre como Deus poderia ajudar a passar nos concursos (William é cristão, protestante, da Igreja Batista de Niterói). Curioso que quando olhei pra trás, NINGUÉM tinha saído. Ou é muita vontade de saber de Deus ou muita vontade de continuar a ouvi-lo falar.
Enfim, foi um evento de primera! Quem perdeu, ano que vem, com a palavra do Diretor de Redação da Folha, João Luiz, tem outro. Enriqueceu demais a minha vida as palestras que assisti, especialmente as do Profº William, Greco e Felipe Lima.
Forte abraço, galera!
E rumo à Polícia Federal!