segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quando é matéria demais...


E aí, pessoal! Tudo bem?

Como prometido, aqui estou eu, pra mais um post com dicas de estudos. Hoje, vou tratar sobre um problema (mais um) muito comum entre nós: acreditar que tudo é mais difícil e complicado do que de fato é. Mais especificamente, tratarei da enorme quantidade de matérias e tópicos e como, assustados diante disso, não conseguimos organizar nossos estudos.

Ao contrário da maioria, quando, pela primeira vez após tomada a decisão de que era policial federal que eu queria ser, peguei o edital, pensei “Só isso?”. De fato, pensava que seria muuuito mais coisas a serem estudadas, mas quando vi as outras fases do concurso, percebi que, num todo, é um concurso extremamente difícil. Mas voltemos a prova intelectual: diante daquelas duas páginas de tópicos a serem estudados, doze disciplinas, quatro as quais nunca tivera tido contato (ADM, Contabilidade, Microeconomia e Raciocínio Lógico), redação, etc.

Com o tempo, caindo na realidade, comecei a surtar. Comecei a pensar que nunca daria conta daquela matéria toda, ou que todos os outros candidatos dariam e só eu que não. Pensamento especialmente perturbador este último, com a chata sensação de está ficando pra trás. Como diz a Criska, o concurso está sendo definido agora. Então, o que faria eu?

No entanto, percebendo que era um obstáculo a ser superado, não tinha jeito, então partir para a resolução do problema.

A primeira coisa que fiz foi separar as matérias em dois grupos: as que tenho facilidade e as que não tenho. As matérias nas quais nunca havia visto antes, como AFO, Contabilidade e Microeconomia, ficaram neste segundo grupo, pelo menos a princípio. É importante isso: essas duas listas não são estáticas. À medida que você vê que está tendo mais facilidade em uma disciplina que tinha dificuldade antes, ou vice-versa, troque as mesmas de grupo, como aconteceu comigo, quando percebi que tinha facilidade com AFO.
Essa separação vai te ajudar em muitos aspectos. Vai permitir que você distribua melhor o tempo entre as disciplinas, possibilitando que você dê mais atenção a certas matérias e menos a outras em que tem mais facilidade.

Uma outra coisa que me ajudou muito foi estabelecer metas. Para cada dia de estudo da disciplina X, eu tinha que ler o livro até a página Y e estudar o tópico Z. Claro que isso deve ser extremamente flexível, uma vez que: a) o conteúdo deve ser bem assimilado, sem pressa; b) mesmo dentro das disciplinas que se tem mais facilidade, há tópicos mais complicados. No geral, esse “plano de metas” ajuda enormemente a manter um controle geral do aprendizado, além de gerar uma expectativa relativa para “fechar” os itens do edital, isso é, esgotar o conteúdo do edital e partir só para as revisões e exercícios.

No geral, diante de obstáculos, temos a impressão de que tudo é mais complicado, que é muito difícil estudar tudo o que se cobra, a sensação frustrando de estar se dedicando horas a um tópico que pode nem cair na prova, etc. No entanto, é necessário olhar além disso tudo e ver que, por maior que seja a quantidade de conteúdo cobrado, com disciplina e organização é possível sim zerar o edital e assimilar relativamente bem todo o conteúdo.

Um forte abraço a todos, e gostaria de agradecer a força que me deram alguns futuros irmãos em armas e já irmãos de coração: Rodrigo Cruz (Rodrigão), Ricardo Oliveira (Rich), Jonas Leite, Jorge Nicoletti, e, claro, minha bela Criska. Muito obrigado a todos vocês.

Rumo à Polícia Federal, irmãos!
OBS: Voltei! =D

2 comentários:

  1. Show o post! =)
    Interessante é ver a diferença de percepção quando nos deparamos com o edital pela primeira vez. No meu caso, em 2008.1, dei uma passada na Academia do Concurso Público e vi uma apostila dupla monstruosa da Vestcon: Agente e escrivão da PF. Fui animado para saber como funcionava a prova e ao notar as matérias, quase desisti. Contabilidade, Economia, Administração e Raciocínio Lógico, eu não esperava mesmo.
    Como estava apenas no segundo período da faculdade, e não poderia concorrer a um eventual concurso da PF, dispondo, portanto, de tempo, demorei o ano todo digerindo o edital, que para mim era surreal.
    Ainda bem que na época eu nem desconfiava que dois anos depois, teria vários livros de 700 à 900 páginas para ler (só os pontos do edital, claro).
    Mas é isso. É encarar o bicho de frente, sem covardia. Hoje já estou calejado. Vou cobrir este edital todo, se Deus quiser.
    Vamos! Força galera.
    Abração Eduardo...
    RUMO À FEDERAL POR#@&%@###!!!

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  2. Aeeeeee!!! Você voltou!! \o/\o/\o/

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