segunda-feira, 27 de setembro de 2010

COBERTURA COMPLETA: 1ª Feira da Carreira Pública

E aí, pessoal! Tudo bem?

Pois bem, esse post será uma cobertura de tudo o que aconteceu na 1ª Feira da Carreira Pública, que ocorreu nos dia 24, 25 e 26 de setembro, no Centro de Convenções SulAmérica, aqui no Rio de Janeiro. O evento foi organizado pela Folha Dirigida, com o apoio de diversos cursos e editoras especializadas em concurso.

1º Dia, sexta-feira, dia 25:

Aprendam isso: nunca deixe para ler o jornal depois. Comprei a Folha dessa semana na quinta, e só comprei por causa da matéria sobre a Polícia Civil, mas resolvi ler depois. Esse depois foi às 11h de sexta, quando vi a matéria sobre a Feira. Que ótimo! Um evento só sobre concursos na minha cidade, cheio de coisas bacanas, palestras, promoções, e o melhor: gratuito.

No entanto, nem tudo são flores. Fiquei revoltado quando vi a programação: no exato momento em que lia o jornal, o delta da civil que admiro há anos, Allan Turnowski, atual Chefe da Polícia Civil, estava falando sobre as novas perspectivas da Polícia Civil. E mais: todas as palestras sobre tema policial seriam naquele dia, incluindo a da PF! Nem preciso dizer que fiquei ainda mais revoltado quando percebi que a palestra sobre a PF era no horário da minha prova, a noite. Fiquei triste, mas pedi para o Rodrigo me cobrir nessa (post dele sobre a palestra logo abaixo).

Mas vamos ao que interessa, ou seja, o evento. Como o primeiro dia era uma sexta-feira, muitos ainda estava trabalhando/estudando ou não tinham tomado conhecimento do evento. O clima era muito de "vamos-ver-no-que-vai-dá" ainda, pelo menos pra mim. Mas, ainda assim, houve uma movimentação razoável.

A localização é ótima (acessível de ônibus e de metrô, no Centro), o espaço era ótimo, e foi bem aproveitado pelos stands. Os mesmos, apesar de não serem muitos, eram representativos: Impetus, Campus, Concurso Virtual, Eu Vou Passar, Academia do Concurso, Folha Dirigida, Marinha do Brasil, Canal dos Concursos, Saraiva, Método, entre diversos outros estavam lá com seus stands, promoções e informações. De cara, notei logo as promoções: descontos em livros e em cursos até dizer chega! Ótimo pra quem tinha uma graninha pra investir na preparação.

A palestra que eu assisti nessa tarde foi "Como ingressar na Polícia Civil", pela Delegada Fabíola Willis (entrevista com a Folha durante o evento, só ignorem o repórter, que é péssimo). A palestra foi ótima, muito esclarecedora em diversos pontos, e a delegada é muito atenciosa (e linda, convenhamos). Conversei com ela, pessoalmente, sobre meu medo de ser reprovado na Investigação Social por ser morador de comunidade e a resposta dela foi categórica: "Se não tiver nenhum envolvimento com a bandidagem, não tem problema. Teria se fosse morador e fosse envolvido, ou não morasse lá mas fosse envolvido. Mas não sendo, sem problemas". Admito que tirou um peso de minhas costas.

Fui embora com tristeza, pois queria muito ver a palestra de "Como ingressar na Polícia Federal", ministrada pelo Telmo Correia, mas tudo bem.


2º Dia: sábado, dia 25

No sábado, finalmente encontrei meu amigo Rodrigo Cruz! Sim, eu nunca o tinha encontrado pessoalmente, mas foi um enorme prazer! Gente finíssima. Trocamos bastante idéia sobre a PF e nossos planos de estudo.

Acontece que, enquanto conversávamos, percebem um sujeito branco, de óculos, vestido informalmente e conversando com alguma pessoas da Impetus Editora. Era o grande William Douglas! Percebendo que olhávamos que nem idiotas pra ele, ele falou com a gente e nos cumprimentou. Nossa, que homem incrível! Humilde, simpático, tratando bem a todos. Fiquei impressionado com essa postura.

Assistimos em seguida a palestra "Mapas Mentais e Memorização", do genial Felipe Lima. O mesmo está agora lançando um livro com William Douglas, de mesmo nome. A palestra foi demais, excelente orador, divertido e fez até hipnose em uma das visitantes! Figuraça também, e também me atendeu muito bem depois, quando conversei com ele e o pedi pra assinar o livro que tinha acabado de comprar.

Saindo da palestra, que assistimos de pé, devido à lotação, fui entrevistado pela Folha:

"Com os 150 lugares do auditório 2 ocupados, a palestra “Mapas Mentais e Memorização para Concursos”, do professor Felipe Lima, auditor da Petrobrás e autor de livros da Editora Impetus, atraiu cerca de 200 pessoas. “Foi excelente a palestra. O professor apresentou diversas técnicas de memorização e até de hipnose. Ele mostrou que somos capazes de aprender, memorizar diversos assuntos e, assim, conquistar uma vaga no serviço público”, disse Eduardo Costa, que pretende fazer concurso para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Eduardo destacou ainda que a palestra foi bastante motivadora. “Ele contou as histórias dele e de William Douglas, que começaram de baixo, cresceram profissionalmente e hoje são popstars. Valeu muito a pena assistir à palestra, mesmo que tivesse sido de pé”.
Matéria Completa AQUI

Nem pergunte de onde tiraram INSS...

O movimento estava bem maior do que o do dia anterior, mas as promoções não paravam. Passando maior tempo dentro evento, quando a fome atacou percebi algo, que seria uma das minhas únicas críticas ao evento: o monopólio da alimentação por um restaurante. Como não havia concorrência, os preços estavam absurdos! Acho que só os professores comeram ali, pois os concurseiros estavam preferindo comprar mais livros e comer cachorro-quente do lado de fora!

Rodrigo saiu mais cedo, e eu ainda dei mais algumas voltas pelo lugar. Comprei o livro do William Douglas, "Como passar em Provas e Concursos" que, por coincidência, tinha citado aqui na mesma semana!


3º Dia: Domingo, dia 26

Cheguei de manhã e tinha pouco movimento, em comparação ao dia anterior. Estava um dia feio, nublado, e acho que o povo ficou com preguiça de sair de casa. Em compensação, eram nesse dia as palestras mais cobiçadas: Rogério Greco, com a palestra "Direito Penal na Constituição"; e William Douglas, com "Como passar em Provas e Concursos".

Assim que fui no stand da Impetius, dou de cara com o Professor Rogério Greco. Amigos, que honra! Eu fui apresentado ao Direito Penal com esse cara, ele que me me esclareceu em muitos aspectos os limites da atividade policial no seu livro homônimo, entre outras coisas! Escuto o nome deste homem desde que começei a me interessar pela polícia, o que dizer mais?

O cara é a simpatia em pessoa! Me cumprimentou, assinou meu exemplar de "Atividade Policial" e concordou de pronto em dá uma entrevista futuramente ao blog! Ficamos de conversar mais antes da palestra, e então fui dá uma volta.

Participei de algumas promoções e assisti algumas aulas até a hora da palestra. Fui um dos primeiros da gigantesca fila que se formou do lado de fora do auditório, e entre assim que aberto os portões. Sentei na primeira fila. Enquanto esperavam o pública se acomodar, conversei com o Profº Greco um pouco mais, sobre a carreira dele e tal, e pedi pra que ele falasse um pouco mais sobre a atividade policial e como ele passou em concurso na palestra, se pudesse. William Douglas abriu a palestra com um breve discurso e o professor começou.

Foi MUITO enriquecedor, mesmo pra quem não se interessa por Penal. Até posso disponibilizar aqui depois uma síntese da palestra. Ele tratou muito dos problemas cotidianos, sobre o STF e mudou um pouco minha forma de enxergar o sistema penal brasileiro (que já tinha até detonado em um post aqui). Extremamente irreverente também.

Fiquei dando mais umas voltas pela Feira, e esperei até a palestra do William. Também fui um dos primeiros, e sentei logo na primeira fileira (de novo). A fila era absurda! A Folha contou mais de 700 pessoas no auditório, que teve que ser transferido dos auditórios usados no sábado para um muuuuito maior, prevendo essa gente toda.

A palestra foi simplesmente fenomenal. O Profº é muito mais irreverente e divertido nas palestras, mais do que aquela postura extremamente séria dos videos. Falou por quase 2 horas, mas acho que se fossem 6, ninguém ia perceber. Fez uma gigantesca dinâmica com todos ali, enfim, no site do evento você pode acompanhar um resumo da ópera, bem AQUI. Ao final, ele encerrou, mas convidou a todos que quisessem para uma pequena fala sobre como Deus poderia ajudar a passar nos concursos (William é cristão, protestante, da Igreja Batista de Niterói). Curioso que quando olhei pra trás, NINGUÉM tinha saído. Ou é muita vontade de saber de Deus ou muita vontade de continuar a ouvi-lo falar.

Enfim, foi um evento de primera! Quem perdeu, ano que vem, com a palavra do Diretor de Redação da Folha, João Luiz, tem outro. Enriqueceu demais a minha vida as palestras que assisti, especialmente as do Profº William, Greco e Felipe Lima.

Forte abraço, galera!

E rumo à Polícia Federal!

sábado, 25 de setembro de 2010

Cobertura completa: Palestra "Como ingressar na PF", por Rodrigo Cruz



Fala aí galera, beleza?

Hoje eu estava resolvendo umas paradas no computador da faculdade quando resolvi checar os e-mails.De repente eu tenho uma surpresa: era o parceiro Eduardo informando sobre a palestra “Como ingressar na Polícia Federal”. Eu topei de pronto. Estava crente que ia conhecer o figura pessoalmente mas acabou que não deu. Fica para a próxima. Mas que os créditos sejam cedidos à ele, pois eu não fazia ideia de que teria este evento e palestra.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Post URGENTE: Palestra "Como ingressar na Polícia Federal"

Olá amigos!
Esse post é meio urgente, mesmo porque só tomei conhecimento da notícia hoje: às 20h de HOJE, dia 24/09, no Centro de Convensões SulAmérica, durante a 1ª Feira da Carreira Pública, no auditório 1, será ministrada a palestra "Como ingressar na Polícia Federal", pelo palestrante Telmo Corrêa (Presidente do Sindicato dos Servidores da PF-RJ).

As inscrições são feitas na hora ou online, mas cheguem com antecedência para garantir seu lugar!

O Centro de Convenções é no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro (próximo ao prédio da Prefeitura). Av. Paulo de Frontin com Av. Pres. Vargas - Cidade Nova - RJ.

O site do Evento é:
http://www.feiradacarreirapublica.com.br/

Além da Polícia Federal, haverão palestras sobre a Polícia Civil do Rio. Pena que todas essas palestras, as que mais me interessam, são todas hoje, e hoje tem prova na faculdade =/

Abraço a todos!

E quem for, por favor, escreva um depoimento e nos envie.

Rumo à Polícia Federal.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Síntese de algumas dicas de William Douglas, comentado!


E aí, pessoal, tudo certo?

Hoje vou continuar falando de dicas de estudo. E quando se pensa em dicas para se estudar melhor, que concurseiro nunca ouviu falar de William Douglas? Seu livro "Como passar em provas e concursos" é leitura quase obrigatória para qualquer concurseiro (e não só aos candidatos aos cargos policiais) que está iniciando, ou mesmo para os que já começaram, e insistem em estudar errado.

Logo abaixo, eu sintetizei algumas das principais dicas do "guru dos concursos", retiradas de uma série de programas que o mesmo fez para a TV Justiça, do STF, sobre concursos. Vamos a elas:

terça-feira, 21 de setembro de 2010

E morre mais um inocente...

Sejamos sinceros: nenhum de nós gosta quando falam mal da polícia. Qualquer polícia, em qualquer situação, mesmo sabendo que estavam de fato errados.

Isso não significa que sejamos complacentes com seus erros, mas que apenas sentimos em nós um sentimento de frustração, pois somos cidadãos e candidatos aos mesmos cargos! E muito vezes, nos levamos a pensar: "e se fosse comigo?".

Lembro que, há alguns meses atrás, houve o fato do soldado do BOPE, a tropa de elite da Polícia Militar do Rio, que confundiu uma furadeira com uma arma. Na época, defendi implacavelmente o policial: ele errou, mas foi um erro "compreensível". Na situação dele, pilhadão, no meio de uma operação, sendo que ele é treinado pra primeiro olhar as mãos dos suspeitos, e quando olhou viu um objeto que se assemelhava a uma arma, então eu, no lugar dele, cometeria o mesmo erro.

Claro que isso não tira a culpa do policial, mas nos leva a refletir: sempre culpamos o mau treinamento policial, mas e quando até mesmo a tropa de elite, a melhor tropa de combate urbano do mundo, comete o erro? Como já dizia o filósofo, "errar é humano".

Só que esta semana aconteceu de novo. Numa averiguação, ao que parece, PMs entraram atirando na comunidade da Cidade Alta (onde trabalho), terminando por matar quatro jovens. Imediatamente o comando do batalhão emite nota afirmando categoricamente que todos eram bandidos, com apreensões e tudo. Já no dia seguinte, a manchete dos jornais é o contra-cheque do rapaz, que fazia curso de gastronomia a tarde, estudava na escola onde trabalho a noite e virava a noite em frente a uma chapa do McDonald's.



Novamente a PM faz cagada, e a é cada vez mais difícil me posicionar em defesa dos mesmos. Lembra do caso do atropelamento do Rafael Mascarenhas? Dos PMs que pediram propina pra liberar os infratores, que deveriam ser presos em flagrante? Pois é, isso é só mais um caso rotineiro. Indo pra faculdade, vejo policiais em blitz pegando dinheiro de motoristas de vans, viaturas dos "urubus" da Civil recolhendo malote do Jogo do Bicho... E não pense que a esfera da PF está livre disso: a diferença é que os corruptos da PF não aceitam "esmola pouca".

Me levo a refletir sobre o papel da polícia na sociedade. Ontem a noite me via levantando argumentos pra rebater esse discurso, do personagem Fraga, do novo filme do Tropa de Elite:



Ao mesmo tempo em que refletia sobre esse discurso do Mathias:



Hoje, admito que não sei mais o que pensar. Talvez essa minha reflexão esteja sendo extremamente incoerente, não sei. Talvez, como cientista social, não esteja afastado o suficiente do objeto de estudo para ter uma visão mais clara, uma vez que, ao passo em que sou candidato a ser policial, sou morador de favela e sei como as coisas funcionam do lado de cá dessa cidade em guerra.

Me pergunto todas as vezes que escuto um tiro: quando essa guerra vai acabar? Será que vai? Não me interessa saber quem está certo ou errado, pois nesse jogo de polícia x bandido, não se sabe mais quem é quem. O que me interessa é saber: é esse nível de polícia que queremos? O que falta pra melhorar? É esse tipo de reflexão que engrandece, óbvio, sem esquecer de chorar os mortos dessa guerra, como o jovem rapaz, que poderia ter sido um aluno meu.

Dizem que é impossível se viver em sociedade sem um aparelho regular da ordem, como a polícia. No entanto, me pergunto se, com esse tipo de polícia, não estaríamos melhor sem ela.

Um forte abraço.

Eduardo Costa da Silva.

domingo, 19 de setembro de 2010

Faltando tempo pra estudar? Será mesmo?

E aí, galera! Beleza?

Com o perdão da palavra, tem sido realmente foda arrumar tempo pra escrever aqui! Tá uma correria que não para mais, e ainda tem as provas, que começam essa semana. Peço sinceras desculpas, mas estou fazendo o que posso.

Aproveitando o embalo, hoje vou falar sobre a dita "falta de tempo". Não segue a linha do post da Criska, que trata da administração do tempo. Se trata de encontrar tempo onde parece não haver.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quando é matéria demais...


E aí, pessoal! Tudo bem?

Como prometido, aqui estou eu, pra mais um post com dicas de estudos. Hoje, vou tratar sobre um problema (mais um) muito comum entre nós: acreditar que tudo é mais difícil e complicado do que de fato é. Mais especificamente, tratarei da enorme quantidade de matérias e tópicos e como, assustados diante disso, não conseguimos organizar nossos estudos.

sábado, 11 de setembro de 2010

Inatividade Justificada

E aí, meus amigos, tudo certo?

Bom, esse tópico é pra me justificar com vocês. Já venho recebendo muitoooos e-mails reclamando da inatividade do blog e, ao contrário da lógica, fiquei feliz, pois se estão reclamando, é porque faz falta.

Vou abrir o jogo:

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mais um capítulo da guerra... ou da paz?

Esse post não é grande coisa, apenas um registro de algo que me pareceu muito significante.

Hoje, pela manhã, quando me dirigia ao ponto de ônibus para mais um dia de trabalho, vi uma cena que a muitos possa parecer corriqueira, ou sem importância, mas que pra mim significou muito. Enquanto caminhava, vi, a uns 20 metros de mim, uma mãe e um menino, com uniforme de escola municipal, provavelmente indo para a mesma. No entanto, o menino, que tinha algo em torno de 4 ou 5 anos, parou de repente e começou a apontar pra rua, para a pista de carros, no sentido contrário ao meu.

Então ele começa a grita "Polícia, polícia!"