domingo, 28 de novembro de 2010

"Vencemos."




Polícia Federal


CORE - Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais


Marinha do Brasil - Corpo de Fuzileiros Navais


Exército Brasileiro - Brigada Páraquedista (PQD)


Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
Policiais Federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes - DRE e Fuzieleiros Navais


Batalhão de Operações Especiais - BOPE/ Polícia Militar (alguém notou a piada da foto?)


Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro


Engraçado como são as coisas. Hoje, depois da última semana de caos e guerra no Rio, vejo muita gente falando do "circo que foi montado pelo Estado", sobre a "hipocrisia da população", que "nada disso vai acabar", que é "só pra inglês vê", que o povo é "burro", e está sendo "bestializado pela Globo", etc., etc., etc...

Comentei com alguns amigos que não sabia o que fazer com o meu ódio. Ódio contra o Estado, que deixou a merda chegar aonde chegou; ódio contra a população, que agora banca de vítima, quando muitas vezes era conivente com a criminalidade; ódio contra os "policiólogos" e "intelectualóides", que se acham super especialistas e críticos; ódio especial contra os bandidos (esses, nem preciso dizer porquê). Isso tudo me irrita de uma forma que nem consigo expressar, e justamente por isso, mantenho-me paradoxalmente indiferente.

Fatos são fatos. Vamos lá, então:
  • A responsabilidade é do Estado por deixar onde chegou: verdade indiscutível. Sérgio Cabral, nosso "digníssimo" governador, posa de grande salvador do Rio de Janeiro, quando o próprio foi por diversas vezes conivente com o estado de terror permanente da cidade. Foi preciso esperar quatro anos, garantir sua reeleição e ter uam onda de atentados para que se fizesse algo realmente bom, como o que foi feito PELOS HOMENS DAS FORÇAS DE SEGURANÇA (sim, porque apesar de mandar, o senhor provavelmente só levantou a bunda da cadeira pra aberta a mão de algum político e futuro aliado, como a Dilma);
  • As coisas não vão mudar: discordo. Se não exergarmos ações como essa, inéditas, com diversas forças de seguranças de várias esferas de poder atuando em conjunto, como um começo, um princípio, ou o anúncio de um novo capítulo da história do Rio, então o que se esperar como "um novo começo"? Que uma bomba nuclear exploda e a cidade tenha que ser reconstruída?
  • O Estado sai como herói de uma coisa que ele próprio criou: verdade. O povo vai, de fato, achar que nosso governador é o máximo, quando na verdade, como disse, foi parte dos "30 anos de omissão do Poder Público", a qual ele tanto declara;
  • A polícia continua corrupta, e povo agora vai esquecer disso e só vê-los como heróis: vê-los como heróis é muito justo. Provavelmente, também esquecerão dos que difamam as corporações, os corruptos. Mas o serviço prestado pela polícia nesses dias é de uma eficiência inquestionável! Ou não? Nunca antes as polícias do Estado atuaram tão bem, em tamanha harmonia, e com tamanha eficiência;
O que aconteceu no Rio nessa última semana, pelo menos na minha concepção, foi um despertar. Um despertar de que as coisas podem sim mudar. O Poder Público tem plena capacidade, como demonstrado, para combater o tráfico.

A atuação das forças de segurança merecem especial destaque. Minhas conglatulações e eterna gratidão aos policiais federais (COT, GPI's e outros agentes), fuzileiros navais da Marinha e PQD's do Exército. Sem vocês, seria impossível. À PM, Polícia Civil, BOPE e CORE, nossos homens, toda a glória. Repito incessantemente: HERÓIS, HERÓIS, HERÓIS! Contra o brado de protesto dos "policiólogos" e "intelectualóides", muitos dos quais meus próprios amigos e professores de faculdade, que afirmam de uma hora pra outra a população passou a amar a polícia, eu me levanto. Há policiais corruptos? Claro! Mas questione se não foi essa mesma "polícia corrupta" que, com a sua presença numa esquina de um bairro qualquer, impediu que fosse o SEU carro o queimado. O que se precisa fazer é uma "limpeza" nas corporações, mas que o trabalho policial foi incrível, não há como negar. Verdadeiros heróis, guardiões do povo.

Haverá, e já está havendo, uma mudança. Um amigo meu, grande amigo, chamou minha atenção sobre o fato de ter aviso uma "desmoralização do povo". Como assim? Simples: o povo, que antes gritava aos quatros ventos sobre a "polícia covarde" que tinha, agora engole em seco a excelente atuação policial dos últimos dias. Mais do que isso, aplaude. Denuncia também: o número de denúncia dos próprios moradores foi impressionante, nunca clara demonstração de confiança na polícia e no Poder Público. E isso é um dos principais passo para a mudança.

Outro sinal de mudança é a experiência da atuação de tropas estaduais e federais, JUNTAS, vencerem o tráfico. Nas palavras do querido Rodrigo Pimentel: "Esse modelo, de integração de forças, parece invencível". Isso só mostra que, quando o Estado QUER (por conveniência política ou não), ele consegue sim, vencer. Além disso, graças a super-veiculação midiática, o Estado se vê extremamente pressionado a tomar certas ações, como o próprio Ministro da Justiça demonstrou, ao requerir o isolamento dos chefes do tráfico em Catanduvas, e a OAB, ao processar administrativamente os advogados acusados de conivência e cumplicidade com o crime organizado.

Claro que nem tudo são flores. Minha cabeça dói só de lembrar o que será feito agora com os diversos presos do Complexo do Alemão nesse domingo: levado a julgamento, condenado a incontáveis anos de prisão, vai para o presídio ser sustentado pelo dinheiro público (NOSSO dinheiro), recebe uma série de benefícios, saí no próximo Natal ou em regime semi-aberto, e nunca mais volta a cadeia até a próxima megaoperação. Mais um marginal na rua em alguns anos.

Evidente que o nosso sistema prisional não recupera ninguém, e isso é um ponto a ser mudado. Bem como as nossas leis penais utópicas, que confia na "boa fé" do meliante, ao vê-lo sair pela porta de frente do presídio para jantar com a família e nunca mais voltar. Há muito a ser pensado, e muito a ser repensando também.

Tenho a mais plena convicção de que as críticas ácidas a atuação policial e do Estado continuarão, e devem continuar. É assim, debatendo, discutindo opiniões, que se tem um Estado Democrático de Direito. No entanto, peço aos mesmos críticos que, ao invés de só criticar, que apresentem propostas de mudanças e que hajam de acordo. Não adianta o povinho de Ciências Humanas barcar especialista em Segurança Pública fumando seu baseadinho e alegando que "não faz mal". Além disso, um outro grande inimigo a ser vencido é o ceticismo de um grande grupo da sociedade, criados ante a desconfiança dos anos e anos de corrupção e conivência do Estado como o crime organizado. Compreensível suas posições, embora suas críticas e opiniões continuarão a ser iss, somente crença de que as coisas funcionem assim.

Como disse antes, prefiro enxergar isso como um indício de dias melhores do que como um "circo pra inglês vê", como já disseram alguns. Poder bater no peito e se orgulhar dos homens com a qual você pode contar para te proteger é bom demais. Estão, TODOS, de parabéns. Foram vocês, e SÓ VOCÊS, os heróis do Rio. Para quem disse que era apenas uma resposta política a um "povo bestializado", que é "política do pão e circo", permaneçam com suas eternas críticas. Mas procure alguém do Complexo do Alemão depois, e pergunte-lhe a real importância do que foi feito ali.

E rumo à Polícia Federal!

Exemplo

Ashley Fiolek, campeã de Motocross e prova viva de que o ser humano não tem limites!


Outro dia eu estava correndo na esteira e acompanhando os X-Games. Era uma prova de Motocross feminino, e para falar a verdade no começo eu estava mais preocupada com o meu desempenho na corrida do que na competição da ESPN. Mas no decorrer da prova, não pude deixar de me impressionar com a primeira colocada. Aos poucos fui ficando tão espantada com aquela pilotagem perfeita que até acabei esquecendo de prestar atenção na minha corrida para ver aquela menina. No final eu só tinha olhos para ela.
"Caramba, essa garota pilota MUITO!", eu pensava o tempo todo.
Ela venceu, claro. Aí é que veio minha grande surpresa. Acabei tirando os fones de ouvido para escutar a narração da prova, e bem nessa hora o narrador comentou que a vencedora se chamava Ashley Fiolek, era uma conhecida campeã de Motocross... e surda-muda.
Fiquei muito espantada. Isso me fez pensar em certas coisas da vida...
Quantas vezes nós ouvimos de nossos amigos e família que alguma coisa é difícil demais, praticamente impossível, e que é melhor desistir, deixar pra lá, porque não vamos conseguir mesmo?
Quantos candidatos da Polícia Federal ouvem que o concurso é muito disputado, que são candidatos demais, poucas vagas, o TAF é muito puxado, e a Academia, então, nem se fala...
Certamente esses candidatos, em uma ocasião ou outra, se deixaram levar pela conversa dos outros e sentiram fraqueza, incapacidade e desânimo.
E a Ashley... devem ter falado bastante que ela era uma coitadinha, deficiente, surda-muda... não ia conseguir fazer nada da vida. Só que ela não se intimidou diante das dificuldades. Nunca se colocou na posição de pobrezinha injustiçada, vítima das circunstâncias ou de qualquer outra coisa. Treinou sério, foi lá e engoliu as outras competidoras. E nunca deixou de acreditar nela mesma. Levou para casa a medalha de ouro, os aplausos dos fãs (que não eram poucos) e a minha eterna admiração.
A Ashley Fiolek nos prova que nada é difícil demais e não pode ser vencido com determinação e muito trabalho. O ser humano é ilimitado!
Então, queridos e queridas... não deixem NINGUÉM enrolar com a conversinha mole que vocês não conseguem fazer alguma coisa. Não se vejam como incapazes. A Polícia Federal só aceita os melhores, mas quem disse que nós não podemos ser os melhores?
Estudem, treinem, concentrem-se! Quando acharem que estão desanimando, lembrem-se da Ashley e tenham a certeza de que a Polícia Federal é de vocês, o mundo é de vocês, e vocês podem qualquer coisa!

Por Criska.(texto exclusivo para o "Perseguindo um sonho")

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Caos









Pois é, era inevitável falar disso.

A coisa tá feia, "mermão", o bicho tá pegando. Se tivesse alguma palavra pra definir o Rio de Janeiro esses dias seria essa: CAOS. E o sentimento geral? MEDO.

Pouco me interessam os motivos disso tudo. Protesto contra UPP, demonstração de poder, o que quer que seja, precisa parar. Ou melhor, precisa ser parado. O clima na cidade está tenso, carregado. Terror geral. Escrevendo essas coisas aqui, me sinto um correspondente de guerra, o que acho que não está muito longe da realidade.

Me pergunto: por que só nossos governantes não percebem o estado de guerra em que vive o Rio de Janeiro? Desinteresse? Conveniência Política? Não sei, mas como cidadão, como morador da cidade e do estado, sinto o medo exalando dos poros de cada pessoa que passa por mim a noite, quando volto da faculdade. Medo.

Em muito esses ataques lembram os de São Paulo, há algum tempo atrás. O objetivo daquele era mostrar quem dominava a cidade: o PCC. E aqui? O Estado com certeza não é...

Nossos homens, bravos homens, estão nas ruas. A Polícia Militar está dando tudo de si, bem como a Polícia Civil. Manchetes de jornais dizem "A Polícia Contra-Ataca", com descrição detalhadas de 19 operações realizadas, 11 presos e 2 mortos (infelizmente), até agora. Deixo aqui minhas congratulações a essas duas instituições que tanto admiro e que dão o melhor de si, mesmo a vida.

Nosso governador se recusa a pedir ajuda das Forças Armadas, que assistem passíveis a tudo de dentro dos quartéis. Nem mesmo a Força Nacional de Segurança (criada justamente para crises como esta). Óbvio: que político quer ser conhecido como "o governador que não conseguiu conter a violência do Rio", o que "pediu arrego", o "covarde", o que "teve que pedir ajuda do governo federal"?

Copa de 2014? Olimpíadas de 2016? E a GUERRA, senhor governador? Acho que o senhor tem preocupações e deveres maiores agora com sua população, governador reeleito.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um dia na delegacia - Por dentro da PF



Hoje foi um dia muito especial, e adoraria compartilhá-lo com vocês.

Hoje, pela primeira vez na vida, entrei numa Delegacia da Polícia Federal, no município de Niterói. O que fui fazer lá? Um favor para um amigo, comprar um livro "Federal", do APF Sandro Araújo. O mesmo já estava de sobre-aviso de minha ida, então estava tranquilo. Sem perder tempo, fui.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Concurso Nacional de Simulado! - Agente e Delegado de Polícia Federal!



E aí, galera, tudo bem?

Esse post é pra trazer uma super dica pra vocês. Rolará em dezembro um mega simulado, a nível nacional, dos concursos para Agente da PF e para Delegado da PF (viu, Criska?)!

Reprodução de texto do site

"Seguindo os padrões e o mesmo rigor do Concurso Oficial que ocorrerá em 2011, o Concurso Nacional Simulado para Agente e Delegado da Polícia Federal trará o exame de conhecimentos relativos às inovações legislativas, jurisprudenciais e doutrinárias que surgiram depois do último concurso, ao lado de questões conceituais que permitirão um completo diagnóstico do desempenho geral e por disciplina de cada participante.

As provas serão realizadas presencialmente nas cidades listadas no Edital. Para as demais localidades, o Concurso será realizado via internet, nos mesmos dias e horários (horário oficial de Brasília).
Os participantes:
  • receberão informação (sigilosa) da sua colocação no ranking nacional, com avaliação estatística dos resultados por disciplina;
  • terão acesso a videoaulas com os completos comentários de cada questão das provas com a análise de tendências das bancas examinadoras para cada disciplina.
Serão produzidos dois rankings: um com os inscritos para a prova presencial, outro para aqueles que fizerem a prova online.
Tudo isso sob a orientação dos melhores professores do Brasil."
O site é esse AQUI, galera.

Eu acho que vale muito a pena, para todos nós, candidatos. Admito que me preocupo um pouco, pois o meu método de estudo ainda não abranguei nem mesmo os estudos superficiais de certas matérias, mas ainda assim vou fazer! Espero que façam também.

O simulado será no dia 12 de dezembro, com mesmo horário e padrões do concurso, e a inscrição está custando R$ 22,00.

Forte abraço a todos!
E rumo à Polícia Federal!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

As Crônicas de Persival - Prisão em flagrante


Os doutrinadores chamam de "flagrante" o delito que está sendo cometido ou acabou de sê-lo. Ou seja, é quando você pega o meliante com "a mão na massa". O flagrante é na hora, em cheio. Não requer toda aquela baboseira burocrática, ou ordem judicial (só depois, quando lavrado pelo delegado). A fundo, é uma medida de preservação, por isso, qualquer um do povo pode prender alguém em flagrante. Isso é o que a lei diz, mas vai tentar prender alguém sem uma arma ou saber artes marciais e vê o que acontece... rsrs.

Vou contar um caso engraçado. Quer dizer, "engraçado" não é, mas ilustra bem o caso. Tava de plantão na Delegacia, resolvendo alguns relatórios atrasados. De repente, um major da PM, grande amigo meu, me reporta uma problema acontecendo a alguns quilometros da minha circunscrição (esqueçam aquele negócio de "jurisdição").


- Deu merda lá, Persival. Acho melhor você partir direto... - disse o major Ramos.

- Porra, Ramos, que merda que deu? - indaguei.

- Complicado explicar. Parte logo pra lá que já mandei uma guarnição também. Copiou? - Copiei. Tô indo.

Chamei o inspetor Theo, meu "parceiro" de diligências, e fomos para o local indicado pelo major. Lá chegando, encontrei uma viatura da PM e uma ambulância do SAMU. Uma verdadeira festa da Segurança Pública carioca: CBMERJ, PMERJ e PCERJ, todo mundo trabalhando junto. Riria, se a situação não fosse trágica. Pra reunir tanta gente boa de uma só vez, parceiro, pode crer que deu merda mesmo. E das grandes.

Situação (me passado durante a averiguação): Meliante X tenta furta cidadão lutador de artes marciais. O cidadão lutador reage, desarma o meliante X, mas não contava que um meliante Y estivesse dando cobertura. Levou um tiro nas costas. Estado grave. Meliantes fogem. PM aparece e abate Meliante Y. Meliante X continua a fugir com a PM no encalço. Depois de quase uma hora de perseguição, X se rende, PM dá um trato no "amigo" e chama a gente.

Estamos diante de uma prisão em flagrante, apesar de não ter sido na hora do crime. Por que? Bem esse é o chamado "flagrante impróprio", onde o "agente é perseguido, logo após a infração, em situação que faça presumir ser o autor do fato". Alguém aí duvida da autoria por parte dos meliantes X e Y? Mas cuidado pra não confundirem com "flagrante presumido", que é quando se acha coisas com o cara que indicam ele como autor. Aquela coisa de roubar bombom das Lojas Americanas, sabe? Se te acham com o papel do bombom, você roubou, mesmo que não tenha sido o caso.

Não foi o caso, e o flagrante foi válido pois a perseguição pode durar horas, dias, semanas, contanto que seja após a infração e initerrupta. Pode classificam o flagrante como "compulsório" também, reservado a nós, da força de segurança, quando somos obrigados a agir ante o "ilícito penal", diferente das pessoas "comuns", a qual dar o flagrante é "facultativo".


Todo esse papo jurídico me cansa e me dá azia. Meus amigos Papa Mike, como sujeitos ativos da prisão (os agentes que realizaram a ação), nos reportaram o ocorrido e viemos. Todo aquele trabalho da polícia civil, como vocês sabem. O flagrante era facultativo para aquele jovem, como cidadão (só quem tem obrigação de agir somos nós), mas ele fez a escolha errada, como muitos fazem. Alguns por heroísmo, outros por idiotice. Não sei qual foi o caso do rapaz. Sei que alguns minutos depois a mãe e pai chegaram e foi aquela choradeira... Pena, verdade. Mas já vi a mesma situação tantas vezes que isso não me machuca mais. Me tornei menos humanos por isso?

Levamos o meliante, o "sujeito passivo", pra delegacia, com os amigos PM nos dando uma força. O delegado já estava pra terminar o plantão, e nem preciso dizer como ele ficou puto. Fez todas as formalidades pra lavrar o autor do flagrante: 1) comunica família do rapaz; 2) ouviu os chamados "condutores" (os que levam o meliante a autoridade, no caso, eu, Theo e os Mikes), reduzindo as declarações a termo, e entregando cópia ao preso (o que ele vai fazer com isso no xadrez? limpar a bunda, só se for); 3) ouve as testemunhas; 4) ouve o meliante (embora não seja necessário, mas é bom), com a presença (ou não) do advogado; 5) manda o escrivão lavrar e encerrar o auto.


No dia seguinte o meliante, agora na jaula, recebe outro papel pra limpar a bunda: a nota de culpa. Essa porra só serve mesmo pra fuder com a gente: nome dos responsáveis pela prisão, motivos da mesma, contendo nome dos condutores e das testemunhas. Os deputados quando fizerem essa merda queriam ou não fuder com a gente? No caso foi um pulga-de-bunda, mas se amanhã fosse o chefe do Comando Vermelho? Fudeu.

Encerrado a merda toda, terminei meu plantão. Não antes de bater um rádio pro Major Ramos e agradecer. Aquele caso era mais importante que eu pensei, mas isso eu descobriria depois, numa outra história.


Persival, o Civil.

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Persival voltou! Espero que tenham gostado da história, galera. "Prisão em flagrante" é um dos itens do edital de Agente da PF, e o texto serve de boa revisão "lúdica". Resolvi fazer em primeira pessoa e ver como ficam. O que acham? Comentem.

Nota: O Sandro Araújo, APF e autor do livro recém-lançado "Federal", pediu pra avisar que, para quem quer comprar o livro, basta procurar ele na Delegacia da PF de Niterói (no Núcleo de Imigração), pra quem mora nas redondezas (aproveite e compre o livro autografado.. rsrs), ou, pra quem mora longe, mandar um e-mail que ele mesmo envia (misanthay@yahoo.com.br). Vale a pena, galera!

Forte abraço a todos.

E rumo à Polícia Federal!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lançamento do livro "Federal", de Sandro Araújo!



E aí, pessoal. Tudo bem?

O post de hoje é sobre o evento do lançamento do livro "Federal", escrito pelo APF Sandro Araújo, o nosso "anjo da noite". Tive a imensa oportunidade de acompanhar, junto ao meu irmão Rodrigo Cruz, colaborador do blog e candidato, a sessão de autógrafos e a cerimônia em homenagem a esse APF, admirado por grande parte dos candidatos à Polícia Federal.

sábado, 6 de novembro de 2010

Pressão...



E aí, galera. Tudo bem?

O post de hoje provavelmente soará como um desabafo. Na verdade, é mesmo. No entanto, espero compartilhar com vocês o que estou sentindo, na esperança de não ser o único.

Como sabemos, a proximidade do concurso é evidente (se não sabe, veja AQUI). Quem se sente preparado? Talvez nunca nos achemos preparados, só que o problema aumenta consideravelmente quando você REALMENTE sabe que não está. Há tantas coisas a serem feitas, tantas a serem resolvidas que, quando paro pra pensar, só sinto pressão. Como se todo meu corpo estivesse compelido e minha mente, incapaz de agir.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Kit Sobrevivência" do Concurseiro


E aí, galera! Tudo bem?

Primeiro, eu gostaria de agradecer ao pessoal que tem comentado no blog. O reconhecimento, incentivo e críticas (por que não?) de vocês é fundamental. E obrigado sobre tudo pelo apoio moral ao nosso cascudo policial civil, Persival! HUahushauhsuas... Esse guerreiro agradou bastante a galera, e podem esperar por mais crônicas do "nosso herói" xD

Hoje meu post será diferente. Hoje ele será voltado para técnicas de estudos, ou quase isso. Vou falar sobre o que eu chamo de "Kit de Sobrevivência do Concurseiro".