quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Entrevista EXCLUSIVA com um APF!


Demorou, mas estamos nós aqui de novo com outra entrevista!

Estamos num momento muito oportuno, onde o protocolo na PF no MPOG não para de avançar, hora de intensificar a preparação e se motivar ainda mais. Sendo assim, eu e meu amigo Rodrigo Cruz, eterno parceiro e colaborador do blog (na verdade, essa entrevista se deve bem mais a ele do que a mim), realizamos uma entrevista com um APF, que pediu para ter seu anonimato resguardado, mas que conta com 9 anos de "casa" e é bem atuante no ForumCW.

Assim sendo, espero que o conteúdo dessa entrevista seja valioso a todos, como está sendo para mim. Muitíssimo obrigado ao amigo APF, pela colaboração e pela inspiração. Nossa hora está para chegar.

sábado, 26 de novembro de 2011

Cerco


Então, de repente, o motor do Palio 2007 preto que dirigia morre. Gelei, e tudo o que consegui pensar e dizer naquele momento se resumia em apenas uma palavra:

- Fudeu.

Logo a frente, naquela entrada da favela onde tentava entrar discretamente, começo a ver figuras negras moverem-se apressadamente para ambos os lados da rua, buscando abrigo. Não são suas silhuetas que me assustam, mas a silhueta do que teem na mão.

Giro apressado o chave na ignição. Ronca, liga, mas morre em seguida, enquanto as sombras começam a avançar mais rapidamente em minha direção.

- Porra! Funciona, cacete!

- Apaga o farol, filho da puta!

Obedeci. Em instantes, o carro está cercado. Mais fuzis do que consigo contar estavam, neste momento, apontados para mim. "Deus, por favor...".

Alguns traficantes abaixam e olham pra mim e pra dentro do carro, sem falar nada. Então o que possuia um M16 e usava um boné da Adidas, falou, sem mover o fuzil da minha direção.

- Qual foi, porra?! Tá maluco?! Como é que tu chega nessa porra com o farol alto? Quer levar chumbo, caralho?!

- Foi mal, irmão, foi mal mesmo... O carro só morreu e esqueci de apagar o farol, foi mal mesmo.

Luto pra manter o autocontrole. Ao ouvir isso, percebendo (uma falsa) inocência na minha voz, o vagabundo abaixou o M16, ainda com cara de puto. Os outros abaixam também. Achei o "chefe". Ei, é "ele". Sim.
Outro marginal (menor, com certeza), do meu lado direito, faz a pergunta crítica:

- Tu mora onde, mané?

Penso rápido.

- Ah, que isso?! Num tão me reconhecendo não? Sou 'cria', porra. Cresci la na Cova do Tatu (nome fictício), pô, mas agora tô com a minha tia em São Paulo. - Viro na direção do gerente. Não tenho que dá satisfação pra "bucha", mas pra ele - Só vim ver minha mãe, irmão.

Ele pára por um instante, olha pra mim e para o carro de novo.

- Já é, já é. Vai lá, se adianta. Mas pelo amor de Deus, num faz isso de novo não, caralho!

- Valeu, valeu irmão, foi mal mesmo...

Com isso, os vagabundo se afastam do carro. Já ligado, avancei. Acenei uma última vez para o gerente, dei uma piscadinha no farol, e segui favela a dentro.

Minhas mãos suavam e tremiam. Ainda assim, peguei o celular. Quando ele atendeu, disse, no viva voz, quase não movendo os lábios e ainda muito discretamente:

- Achei o Playmobil. Tá aqui. Inicia a operação, e pede apoio aéreo da Civil. Vou esperar no Tatu o "três-meia-zero". Trás meu fuzil.

Vim encontrar um alvo, e quase vou pro micro-ondas. Mas não estava acabado. Ia ter que ir mesmo até a Cova do Tatu (sorte que estudei bem a área), pois os vagabundos me "escoltariam" via rádio, pra saber se dizia a verdade. 
Conheço como esses filhos da puta agem, achei meu alvo e não pretendo morrer hoje.
Porra... Inteligência não é função para os fracos não.

Persival.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mais uma etapa concluída!

Olá amigos, tudo bem?

Depois de algum tempo sem postar, venho com boas novas. Hoje fiz pela segunda vez o exame prático de habilitação e fui APROVADO. Não sou tão ruim de roda, viram? Rsrs...

Mais importante que isso é a atitude dos dois fiscais do Departamento de Trânsito que me chamou atenção hoje. Chamarei ela de X e ele de Y (embora ache que mereçam ter seus nomes aqui escritos, como exemplo, é melhor não por questões legais).

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lidando com a derrota



Desde garoto, nos tempos dos campeonatos de xadrez, e depois, no karatê, eu já desconfiava. Hoje tive certeja: não sei lidar com a derrota.

Não, não sei mesmo.

Não é fácil. Pensar que você se esforçou (ou não) para alcançar algo e essa coisa escorrer pelas suas mãos como se líquida, é muito difícil. A sensação que tive hoje, quando reprovei a prova de direção, foi terrível. Um misto de frustração, indignação e tristeza. Ralar (e gastar) tanto para não realizar seu objetivo é duro, e mais difícil ainda de se lidar quando você sabe a dor de cabeça que aquele insucesso lhe causará (como é o meu caso).

Mas meus futuros companheiros de academia podem ficar tranquilos e entrar na viatura que estarei dirigindo... rsrs. E não desisto fácil, não mesmo. A sensação de frustração e desgaste emocional ainda são fortes, mas busco abstrair e deixar o rio correr conforme seu curso, com a certeza de dar o meu melhor sempre.

Bom, desejem-me sorte no próximo exame ;D

Abraço a todos.
E rumo à Polícia Federal!

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OBS¹: O clima no Rio de Janeiro é de guerra. Os preparativos para a ocupação da maior favela da América Latina, a Rocinha, já está dando o que fala, especialmente com a notícia de que a PF prendeu um comboio de bandidos que eram escoltados para a fulga por policiais corruptos (notícia AQUI). A ocupação promete ser tão cinematográfica quanto a do Alemão.

OBS²: Esse post é dedicado a Carol, pelo apoio e motivação (e que motivação!).

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Resenha do livro "Preparação Física para Concursos", de Elon Junior



Olá amigos, tudo bem? Bom, hoje vim falar do livro "Preparação Física para Concursos", do Profº Elon Jr, tão anunciado aqui no blog. O "merchan" tem um motivo: o livro é bom, muito bom. Então vamos a análise, em si: