sábado, 28 de agosto de 2010

Perfil: Agente de Polícia Federal




Escrever sobre o cargo de Agente de Polícia Federal é como falar de algo muito próximo de mim. Como falar de um irmão...um grande amigo. Ainda mais, parando para refletir, depois de ontem, dia 26 de Agosto, quando completei exatos 14 anos de Polícia. Sobre as nossas atribuições...Existe muito, muito mesmo o que escrever.


Muitos devem imaginar um APF como algo bastante próximo de um Jack Bauer ou um Jason Bourne. Isso é algo que ocorre com a maioria das pessoas que estão do lado de fora dos portões da Academia Nacional de Polícia, talvez. Mas não chegamos a extremos como esses. Não todos nós. Somos muito mais humanos e próximos da realidade do que os personagens de infinitas vidas que o cinema e a literatura nos oferecem.
A primeira área de atuação que salta aos olhos do novato, aquele que entrou porque realmente quer ser policial, é a área de operações. Estar lotado em um Núcleo, Setor ou Seção de Operações de qualquer unidade da Polícia Federal é ter um leque enorme de atribuições diante de si. Os setores operacionais cuidam desde a entrega das intimações da Delegacia, até a elaboração das operações policiais que já fazem parte do cotidiano dos noticiários nacionais. Geralmente, esses setores dividem os APFs em equipes e cada uma dessas equipes recebe uma carga de Ordens de Missão, que devem ser cumpridas em tempo estipulado pelo chefe ou coordenador de operações da unidade.Sobre o teor das Ordens de Missão (OMs )? Meus caros, saibam vocês que isso não segue um padrão rígido. Aqui nesta unidade, já foi expedida OM para investigar possível abdução de ex-soldado da Força Aérea por supostos alienígenas, que ainda teriam implantado um chip de controle em seu pescoço. Acreditem ou não, aconteceu de verdade em 2002, se não me falha a memória.

Mas são investigações diversas sobre assaltos a carteiros, assaltos à agências da CEF, contrabando, descaminho, tráfico de drogas e uma infinidade de outros casos. Então, o policial chega à sua unidade, encontra sua equipe e define sua rotina do dia. De forma geral, temos alguma liberdade para nos organizar nesse aspecto. Mas não se iludam achando que dá para ficar à toa, pois a quantidade de OMs que recebemos diariamente é inversamente proporcional à quantidade de horas disponíveis para cumpri-las.
Dos setores operacionais também podem ser designados Agentes para trabalharem em operações que envolvem os mais diversos tipos de monitoramento. Um trabalho meticuloso que deveria ser próprio de policiais mais antigos, com alguma vivência no submundo, no intuito de reduzir ao máximo as margens de erro. Infelizmente, não é isso que ocorre. Mas esses Agentes podem ser destacados para centrais onde estão policiais de diversas unidades, especializadas ou descentralizadas, com uma infinidade de operações de monitoramento em andamento.

Quando os objetivos desses monitoramentos são atingidos, a autoridade policial responsável elabora um planejamento que é feito em conjunto com os chefes de operações, para que seja elaborada uma operação de porte suficiente para cumprir o que for determinado pelo juiz que acompanha todo o processo de monitoramento, seja ele de que tipo for. Aí a população assiste a eclosão das grandes operações, com centenas de homens de preto cumprindo mandados de busca e de prisão sobre os alvos apontados. Para essas operações, são deslocados APFs de várias unidades, independente de serem oriundos da unidade responsável pela operação ou não. Pode-se dizer que esse tipo de operação não é a nossa rotina diária, mas ocorrem algumas vezes por mês em várias unidades, fazendo com que sejamos deslocados com alguma freqüência para áreas circunscricionais de outras delegacias.
Alguns Agentes de Polícia Federal são observados ainda na Academia Nacional de Polícia e acabam sendo sondados para comporem unidades operacionais e de inteligência mais especializadas. Hoje, além do legendário Comando de Operações Táticas ( COT ), que tem sede em Brasília, cada Superintendência Regional tem seus GPIs ( Grupamentos de Pronta Intervenção ), que são formados em curso específico ministrado pelos policiais do próprio COT. Utilizam o conceito de armas e táticas especiais ( sigla SWAT, em inglês ) e são caracterizados pela presença de operadores com características físicas e psicológicas bem peculiares.

Tão legendária quanto o COT é a nossa Diretoria de Inteligência Policial ( DIP ), também com sede em Brasília, que absorve policiais de todo o Brasil, com vocação própria para o trabalho de análise, cruzamento de dados e monitoramento. Também é preciso ter características próprias para atuar na área, uma vez que o domínio de tecnologias modernas de informação acaba por enterrar o conceito de “spy” à moda antiga, operando nas sombras com seus equipamentos mirabolantes.
Dentro da Polícia Federal existem policiais especializados em Segurança de Dignitários, que é um admirável trabalho de abnegados agentes sem hora para absolutamente nada. Mas é improvável um policial que não esteja lotado nos Núcleos de Segurança de Dignitários passar a carreira sem fazer isso. Para eventos grandes, como encontros de chefe de estado em território brasileiro, policiais de várias unidades são deslocados e obrigados a tirar seus ternos do armário. Podem acreditar que, apesar de cansativo, é um trabalho bastante interessante, que garante o contato com policiais de outros países, além de dar a oportunidade de conviver com autoridades nem sempre boas da cabeça.

Existem também os diversos plantões, sendo que o que mais chama atenção é o que funciona nos aeroportos internacionais. A escala, geralmente, é 24h por 72h e hoje eu vejo que são postos disputados, quase sempre, por policiais de bastante antiguidade. Não é raro uma turma de novos agentes suprir carências de efetivos em aeroportos como o de Guarulhos e o Tom Jobim. Isso aconteceu com a minha turma de formação, quando inúmeros colegas tiveram os aeroportos como primeira lotação. Não é um trabalho tão simples e o stress é bastante alto, pela incessante movimentação de pessoas que usam tais terminais. Inevitáveis são os atritos com os nossos visitantes, nem sempre educados e humildes.
Na área mais administrativa, funcionam com a presença de APFs os Núcleos de Imigração ( Passaportes e Estrangeiros ), os Núcleos de Controle de Produtos Químicos e as Comissões de Vistoria ( Delegacias de Segurança Privada, nas Superintendências ). São trabalhos complexos com a necessidade de conhecimento de rotinas de sistemas pesados de tecnologia de informação e, principalmente, algum tino diplomático para atender o público de maneira a formar imagens positivas do Departamento, para o cidadão de bem, que é quem procura esses serviços de polícia administrativa.

Dependendo da formação acadêmica do policial, ele pode até mesmo ser lotado em setores de logística, responsáveis pelo provimento das necessidades materiais das unidades policiais. É um trabalho desgastante, pois lida com recursos escassos e materiais sempre a beira da deterioração total. Mas posso garantir que existem diversos policiais formados em Administração que dão conta do recado com grande maestria e são muito felizes por isso.
Então é isso. Sem sombra de dúvidas, existe muito mais por ser dito. Mas as eventuais dúvidas que vocês tiverem, poderei responder por e-mail ou através dos comentários do post. Mais uma vez...reafirmo...ESTOU AQUI, APENAS ESPERANDO VOCÊS CHEGAREM.


Grande abraço

Por Sandro Araújo, APF.

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Não podia deixar de colocar esse excelente texto do Sandro, fazendo todo um perfil sobre o cargo de APF, pretendido pela maioria dos leitores desse blog, inclusive por mim. Espero que gostem.

Resposta: "E quando o que nos resta é o sonho?"

"Você prefere ser policial em vez de ser advogada"? - foram as palavras do meu pai (e diga-se de passagem, palavras muito inconformadas, indignadas e até de certa forma revoltadas) quando soube que, ao contrário de suas expectativas, eu não havia desistido de ser delegada federal quando passei no exame da OAB.

Logo em seguida despencou sobre minha cabeça uma chuva torrencial de conselhos vindos do resto da família (que preferia para mim uma profissão menos exótica e mais segura), em que se distinguiam perfeitamente as palavras "perigo", "corrupção" e "pressão".

Eu tinha recém me formado no curso de Direito, e na falta de concursos da PF, fiz o exame da OAB e passei. Logo comecei a trabalhar em um grande escritório de advocacia e já tinha tudo que muita gente tenta conseguir durante anos: carreira promissora, status, e muitos clientes.
Tudo muito bonito, certinho, irritantemente perfeito.

Só que havia um problema: não era o que eu queria para mim.

Quando percebi que as coisas estavam tomando um rumo muito diferente do que eu tinha planejado, tive que repensar o caminho que eu estava seguindo. Não era para aquilo que eu tinha entrado na faculdade de Direito. Mas, por outro lado, será que valia a pena largar tudo e ir atrás do meu verdadeiro sonho de ingressar na Polícia Federal?

Muita coisa entra em jogo quando precisamos tomar uma decisão como essa. Vejo amigos vendendo carro, trocando de casa, perdendo namorado, namorada, enterrando a vida social. Tudo pelo sonho de ser PF.

Como pergunta meu querido Edu, "o sonho é forte o suficiente pra que você enfrente isso tudo?"
Quem vê de fora questiona nossa sanidade mental. Diz que não vale a pena todos esses sacrifícios por causa de uma simples profissão, que, segundo eles, nem é tão boa assim.
Realmente, a Polícia Federal não é perfeita. É uma profissão com problemas, e muitos. Teremos decepções e frustrações. Haverá momentos de desilusão, mais cedo ou mais tarde, em que desejaremos não ser Federais.

Mas, pensando bem, por acaso existe profissão perfeita? Um trabalho em que não haja pressões e problemas? Se decidirmos abrir uma loja, haverá a concorrência, furtos de mercadorias, impostos altos, confusões trabalhistas. Por outro lado, um profissional liberal autônomo precisa correr atrás de clientes, lidar com recém-formados que cobram a metade pelo mesmo serviço, e também arcar com a instabilidade e a realidade de não saber ao certo quanto vai ganhar naquele mês. E por aí vai. Eu poderia citar inúmeros exemplos.

Foi aí que percebi que, ao invés de procurar uma profissão perfeita, temos que seguir a profissão que nos fará feliz, mesmo com todos os problemas que vamos enfrentar nela.
Por isso, ser policial não é algo que se faz por dinheiro, por status, por não conseguir passar em outro concurso, ou por se achar poderoso com um distintivo e uma arma. É algo muito maior. É um caminho a ser seguido apenas quando a gente ama a essência da polícia, vibra com cada vida salva, com cada delinqüente mandado para a cadeia.

Pode haver vários motivos para alguém decidir entrar na Polícia Federal. Talvez a vontade de fazer justiça, ou de proteger as pessoas, ou mesmo um tio que é policial acaba servindo de inspiração. Mas o motivo não importa. Pode não até não haver motivo algum. E não é pelo dinheiro, nem pelo status. É porque simplesmente somos assim, e nem dá para entender porque gostamos tanto dessa profissão. É como se houvesse uma atração irresistível nos puxando para esse caminho.
O que me fez largar a carreira de advogada para ir atrás de um sonho é algo que não tem explicação. Você também já deve ter sentido isso. Está muito além do nosso controle, não deixa margem para procurarmos outra coisa além da profissão de policial. Mesmo com propostas melhores, mesmo conhecendo as barreiras, mesmo com o mundo inteiro sendo contra, ainda assim nós só queremos a PF. É aquele tipo de sonho que, segundo o Edu, não é um sonho qualquer, mas um sonho pelo qual você trabalha e luta arduamente, todos os dias, a cada instante, em cada escolha.

Não sei se acredito em destino, mas talvez esse seja o nosso.

É por essa razão que, quando alguém pergunta por que eu escolhi ser policial em vez de advogada, a resposta é sempre esta:

Eu não escolhi a Polícia Federal. Foi ela que me escolheu.


Por Criska.

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Agradeço a Criska, pela excelente "resposta", e aos demais leitores que comentaram. Esse post teve um bom nível de repercussão, então fiquei muito satisfeito. Escrevam, comentem, deem opiniões, escrevam para o blog. A casa é de você.

Abraço a todos.

E rumo à Polícia Federal!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E quando o que nos resta é o sonho?

"Essa semana estava refletindo um pouco sobre a vida." (Sei que um texto que começe com essa frase não possa parecer empolgante num primeiro momento, mas peço a vocês que leiam, façam uma forcinha. É importante.)

A vocês não parece bizarro o que fazemos? Nos dedicamos tão intensamente, com tanta vontade e garra em busca de uma simples profissão, que, dizendo desse jeito, parece ser uma absurdo.

A grande verdade é que, se fossemos novamente todos adolescentes, seria bem mais fácil aceitarmos (e aceitarem) nossa condição de candidatos, concurseiros. Porque, afinal, dedicamos nossa atual vida em prol de algo que combina bem mais com os mais jovens: o sonho. Não que eu seja muito mais velho, pelo contrário (sou bem novinho, até), mas a verdade é que somos adultos que, como sugere o título do blog, "perseguimos um sonho".

O sonho é algo tão imaterial, tão fantasioso, que às vezes parece que não tem propósito o que fazemos, ou que tudo pode ser perder num instante (geralmente, no momento que não vemos nosso nome na lista dos aprovados). E o que nos mantém então nessa constante batalha? Quando seu corpo implora algumas horas de sono e você, ao invés disso, lava o rosto para continuar estudando? Quando tem que explicar para as pessoas que ama que é aquilo que se quer da vida? Quando prefere levar uma multa a subornar um policial? Quando seu corpo pede para parar, mas você continua a correr/nadar, pois sabe que no TAF será bem pior?

Em cada escolha, manifestamos o nosso sonho, reafirmamos nossas decisões. Como diz minha amada Criska, "o concurso está sendo definido agora": quando se escolhe comer um doce a mais quando se está em dieta, a cada hora de sono a mais que dá mais uma para o seu concorrente, etc. Mas é uma batalha tão dura, tão difícil... Então por que continuar?

A questão é: o sonho ainda está vivo em você? A chama ainda está acesa? Embora pareça tolo, viver pelo sonho é o que nos torna futuros policiais federais. Se você está nessa por dinheiro, desista, pois nenhum dinheiro vale toda essa luta; o mesmo, se você está nessa por status. Apenas continue nessa se você estiver aqui por um sonho, mas não um sonho qualquer, mas um sonho pelo qual você trabalha e luta arduamente, todos os dias, a cada instante, em cada escolha.

Era pra ser um post sobre motivação, mas em parte acabou por ser mais um desabafo. No entanto, é a pergunta que me faço todos os dias: "o sonho é forte o suficiente pra que você enfrente isso tudo?". Com um cansaço sobre-humano e um determinação mais sobre-humana ainda, respondo sorrindo: "Sim!".

Abraço a todos.

E rumo ao sonho.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Uma matéria por vez - Direito Processual Penal - Parte 5

E aí, meus amigos, tudo bem?

Hoje vou falar de Direito Processual Penal. Além de ser uma das minhas disciplinas favoritas, como faz parte da gama do Direito, então devemos tomar alguns cuidados, como veremos abaixo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Uma matéria por vez: Parte 4 - Direito Constitucional

Antes de mais nada, tenho que lembrar aos leitores que este post é dirigido aos candidatos ao cargo de DELEGADO. Apesar de Direito Constitucional também cair na prova dos agentes, para os delegados o assunto cobrado é muito mais amplo.

Prestem muita atenção nessa matéria, futuros Deltas, porque ela é a base do Direito. Aliás, ela é a base da nossa vida! Não é por nada que nossa Constituição Federal é chamada de "Carta Magna". Tudo, mas tudo mesmo, começa com ela. Eu sempre a imagino como o caule de uma planta, de onde saem todas as ramificações.

Como todos vocês são bacharéis em Direito, vou partir do princípio de que já conhecem bem a CRFB e os tópicos que caem na prova. Mesmo assim não se enganem. Essa matéria vai muito além da “letra fria da lei”, é controversa em vários pontos e polêmica em outros. É aqui que trataremos dos nossos direitos e deveres, da organização do nosso país, e também da nossa amada Polícia Federal.

Por essas e outras, Direito Constitucional é a matéria mais fascinante de todo o edital da PF.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Investigação Social: é preciso se preocupar?


A Investigação Social é uma imprescindível etapa do concurso público para as instituições policiais. Obviamente, ela objetiva a entrada na instituição de pessoas de moral e comportamento "duvidoso".

Antigamente eu tinha um medo terrível da investigação social, acho que já cheguei a falar disso aqui. Não por eu ter um "passado negro", ter feito merdas na vida, ou qualquer outra coisa do tipo. Mal bebo uma cerveja, não fumo, não sou baladeiro, faço karatê mas nunca nem briguei na escola. Nunca usei drogas, ou sequer pensei em usar. Enfim, não tenho nada do que me envergonhar.

No entanto um fato que, em termos jurídicos e para fins de concurso, é meio obscuro. Não me envergonho em dizer que moro numa favela do Rio de Janeiro, num dos bairros mais pobres. Muito pelo contrário, me orgulho muito disso, do que me tornei e do que me tornarei em meio a essa realidade. No entanto, estava em dúvida se esse fato, de morar em um lugar dominado por criminosos, poderia ser motivo de eliminação no concurso.

Graças a Criska e alguns outros amigos, advogados, entendi que minha eliminação por isso seria, no mínimo, inconstitucional. Então relaxei, e continuo firme rumo à Polícia Federal. No entanto, esse é o MEU caso. Mas o de muitos outros candidatos, que já foram pegos em alguma infração?

Muitos destes me mandam e-mails perguntando sobre isso. Alguns que já usaram drogas num passado muito remoto mas que hoje mal lembra disso, outros que já perderam a carteira de motorista algumas vezes, uns que já foram fichados por lesão corporal em alguma briga, etc.

Não sou advogado, mas recomendo a esses candidatos que consulte um. De preferência, um que não se importe em dizer a verdade nua e crua a você (professores de faculdade de Direito são ótimos nisso). Isso porque, acredito eu, não vale a pena você: a) estudar com essa persistente dúvida; b) continuar estudando achando que isso é "mero detalhe"; c) se iludir. O quesito investigação social é importantíssimo no concurso, e sua principal fase se dá durante o curso de formação, por excelência. Imagine você, empolgadão numa aula de tiro, e vem um instrutor te informado que você está sendo chamado na direção da ANP. O motivo: você está suspenso do concurso e tem o prazo de 5 dias para entregar uma carta justificando um fato passível de eliminação do concurso descoberto durante a Investigação Social.

Provavelmente, a cena deve ser aterradora. Portanto, evite isso. Se informe sobre seu caso, veja se há possibilidades de intervir judicialmente e, por precaução, já pense nos fatos que poderiam ser descobertos numa investigação social sobre você e em como você os justificaria. Quanto ao fato de eu morar na favela, bem, minha família não tem opção, e, além do mais, não mantenho relações, nem mínimas, com nenhum meliante, portanto acredito estar seguro quanto a esse item do concurso.

Uma outra dica bem válida é estar em dica com suas certidões, na Justiça Militar, Eleitoral, Federal, etc. Não marque bobeira, justifique sua ausência no dia das eleições, regularize sua situação com as Forças Armadas enquanto é tempo, etc. Há como vê essas certidões online, então visite os sítios das respectivas "justiças". Evite dívidas também. Nome no SPC pode não ser fato para eliminação, mas pode ser a última gota antes do copo transbordar.

Enfim, cuide do seu presente, resolva os casos mal resolvidos no seu passado. O futuro à PF pertence ;D

Forte abraço, galera!

E ruma à Polícia Federal.

domingo, 1 de agosto de 2010

Natação: uma decepção.


Quem disse que era fácil?

Olá, meus queridos amigos candidatos!

Esse fim de semana tive uma drástica decepção com a natação. Não, nada errado com o esporte. O problema era comigo mesmo: baseado nos meus desempenhos no esporte há alguns anos atrás, e sem considerar o tempo sem prática, considerava que, das atividades do TAF, natação seria a que me daria melhor, pois era bom nisso (ou achava ser...).